Lourival (esq) e Klever na chegada a Rio Grande (RS). (foto: Luciana de Oliveira / www.webventure.com.br)
Desta vez deu tudo certo. Foi assim que Klever Kolberg definiu a vitória no Rally Rota Sul (de acordo com os resultados extra-oficiais), neste domingo, em clara referência à prova anterior do Brasileiro cross-country, o Rally do Petróleo, quando o primeiro lugar lhe escapou por falta de combustível, a causa de uma pane seca. Desta vez a gente abriu uma vantagem grande, como fez no Petróleo. Mas agora a equipe se conteve um pouco no cálculo do combustível e não tivemos problema nenhum, comentou ao chegar a Rio Grande (RS) ao lado do navegador Lourival Roldan.
Gaúcho de Porto Alegre, Klever disse que nunca havia vencido em sua terra. “Só corri aqui uma vez, de bicicleta. Eu tinha uns 14 anos e para impressionar uma menina falei que tinha 16. Corri entre os mais velhos e perdi”, contou, rindo.
Balanço – O piloto fez uma análise positiva da primeira edição do Rota Sul: Não foi um rali que se resumiu só à competitividade dos concorrentes, houve dificuldades de terreno, das dunas, de navegação, a chuva… foi uma prova gostosa.
Lourival, como navegador, foi bastante exigido. “Foi preciso muita concentração, toda hora era ´dobra à direita´, ´dobra à esquerda´, era muito fácil errar caminho. Nem no GPS você conseguia uma rota completa, precisava desviar, ativar outra rota, acertar o hodômetro, ler a planilha, cuidar dos instrumentos – porque na areia o carro estava esquentando muito… enfim, o navegador trabalhou demais nesta prova”, descreveu.
Em relação ao Brasileiro, Klever preferiu a cautela no comentário. Como é um campeonato com muitas etapas, uma vitória não tem tanta importância assim. O negócio é trabalhar para a próxima etapa independente da classificação. O Rota Sul é uma prova que tem peso 2 no campeonato, a exemplo do Rally Terra Brasil, a próxima etapa, e do Rally dos Sertões, em julho.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira / Webventure