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Diamantina guarda a nossa História

Redação Webventure/ Offroad

Vista da histórica Diamantina. (foto: Luciana de Oliveira / www.webventure.com.br)
Vista da histórica Diamantina. (foto: Luciana de Oliveira / www.webventure.com.br)

Direto de Diamantina (MG) – O Rally dos Sertões alcança hoje Minas Gerais e a Diamantina, um dos maiores centros culturais do país e que é Patrimônio Cultural da Humanidade. O passado se revigora no cenário deste local pela sua arquitetura e acervo histórico. Casarões, igrejas e as ruas de pedra são cartões-postais da cidade Juscelino Kubitschek, cujo centenário é comemorado neste ano.

História – Ao final do século 18, exploradores portugueses criaram o Arraial do Tijuco, na margem direita do córrego com o mesmo nome. Após a descoberta de diamante no local, o Arraial se tornou mais próspero em, 1734, foi transformado em centro Político-administrativo do Distrito Diamantino. Em 1771, o Tijuco se transformou em “Estado dentro do Estado” e, em 1831, foi elevado à categoria de Vila. A cidade de Diamantina nasceu em 6 de março de 1838.

Atrações – A arquitetura é a marca da cidade e as construções mais famosas são a casa onde nasceu o Presidente JK, a casa de Chica da Silva, onde a escrava do Tijuco viveu com o o contratador João Fernandes, e o Passadiço Casa da Glória, com exposição permanente de pedras. O Cruzeiro foi construído para comemorar 100 anos de Diamantina e dele tem-se uma vista para a cidade e para o Pico do Itambé.

Diamantina tem 3.880,50 quilômetros quadrados e está a 280 km da capital mineira Belo Horizonte e a 878 km de São Paulo. Sua área natural também é bastante rica. A vegetação apresenta uma das floras mais ricas do Brasil e possui também rios e riachos repletos de cachoeiras e cercados por matas de galeria. Em seu campo rupestre há bromélias, cactos, além de mais de 300 espécies de orquídeas. O relevo esconde grutas e cavernas, algumas com pinturas rupestres.

Arte – São cerca de 47 mil habitantes (dados de 1996) no total. Os artesãos locais são mestres em trabalhar o ouro e pedras preciosas, além da tapeçaria, arte trazida pelos portugueses, confeccionando os mundialmente conhecidos “Tapetes Arraiolos”.

A culinária é outra riqueza da cidade. A cozinha mineira tem em sua receita o tempero da influência portuguesa, africana e indígena. Entre os pratos típicos estão frango ao molho pardo, o feijão tropeiro, o frango com quiabo e ora-pro-nobis com carne moída.

Nesta semana, até o dia 27, acontece na cidade o 34º Festival de Inverno da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais, enfocando o artesanato local, a origem dos antepassados e discussão dos direitos humanos e cidadania. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no da universidade: www.ufmg.br.


Fontes: www.diamantina.com.br, www.bhvirtual.com.br/diamantina e www.diamantinanet.com.br

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira

Last modified: julho 27, 2002

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