Brasil 1 se aproximando de Noronha (foto: Divulgação/ ZDL)
Depois de alguns dias pensando que a única forma de vida dessa região seria a fauna criada nas botas molhadas dos velejadores, posso afirmar que hoje fizemos contato com alguns amigos do reino animal. Alguns de vocês podem até se lembrar que já colidimos com uma baleia, em agosto, quando velejávamos pelo hemisfério norte (10N 30W). Ontem, passamos sem nenhum arranhão por uma outra baleia, já no hemisfério sul (18S).
Além disso, só tínhamos visto poucos golfinhos perto de Fernando de Noronha e algumas aves marinhas perto do Equador. Um dos pássaros voou ao redor do barco por quase uma hora e só nos deixou quando percebemos o motivo da perseguição: um grande peixe-voador estava morto em um canto da proa do Brasil 1.
Aliás, aproveitando o assunto, peixes-voadores são, até agora, um artigo raro nessa viagem pelo Atlântico. Talvez o azul e amarelo do nosso casco estejam tão brilhantes que assustam os peixes, que “voam” na direção oposta.
Falando da regata, a disputa pelo segundo, terceiro e quarto lugares continua acirrada, ainda mais agora que o ABN Amro One está velejando por ventos mais leves e todos vamos chegando mais perto. Agora, a pergunta é quando todos iremos “dobrar a esquina”.
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Este texto foi escrito por: Adrienne Cahalan, navegadora do Brasil 1
Last modified: novembro 24, 2005