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Diretora do CEMUCAM lamenta final infeliz do 12 Horas


Virgínia Rigonatti diretora do parque sugere a cavalaria para policiar as trilhas (foto: Renato Cukier)

“Recebemos uma média de 20 mil pessoas a cada fim de semana. Nunca passamos por isso”, disse a diretora do CEMUCAM (Centro Municipal de Campismo), Virgínia Rigonatti, em entrevista à Webventure após a suspensão do MTB 12 Horas, hoje, em São Paulo. A prova, que terminaria meia-noite, foi interrompida às 19h quando surgiram boatos de assalto à mão armada. “Não sei se isso realmente aconteceu, mas por prevenção optamos por encerrar a corrida. Fico chocada porque há oito anos estou aqui e acompanhei todas as edições da prova, conheço a luta dos meninos, se superando a cada ano e nunca houve uma situação como esta.”

No ano passado já houve histórias de suspeitos na trilha, querendo roubar bikes. Mas desta vez falou-se em tiros. “Não vou dizer que nunca acontece nada no parque. Temos alguns problemas por ele ser o único que fica fora da cidade de São Paulo (o CEMUCAM está em Cotia, que faz divisa com a capital)”, comentou Virgínia. Detalhe: há um posto policial quase na porta do parque. “A Guarda Civil Metropolitana sempre faz ronda. Hoje, quando começaram os boatos de assalto, acionei a PM de São Paulo, de Cotia e a GCM também.” Só a PM paulistana teria comparecido.

Um dos melhores – e poucos – lugares para o mountain bike na Grande São Paulo, (veja detalhes), o CEMUCAM possui uma ciclovia e abrigou todas as cinco edições já realizadas do 12 Horas. “No caso desta prova, nós apenas cedemos o espaço, a segurança e tudo mais deve ficar por conta da organização. No ano que vem, sugiro que tenhamos a proteção da Cavalaria da PM, assim fica mais fácil policiar a trilha”, concluiu a diretora.

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira