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Downhillers vão ao Mundial na base do ‘sacrifício’

No sacrifício. Pelo menos quatro bikers, todos do downhill, estão confirmados no Mundial de mountain bike, que começa neste sábado, na Suécia. Markolf Berchtold, Carlos Serra, Vinícius Morandi e Julien Sarrazin vão competir por conta própria, já que a Confederação Brasileira de Ciclismo alega não ter dinheiro para mandar atletas.

Berchtold, de Santa Catarina, é a maior esperança brasileira na modalidade. Durante todo o ano ele participou da Copa do Mundo downhill e terminou o campeonato como número 23 do mundo. Ele nem voltou para o Brasil para ficar treinando na Europa visando seu primeiro mundial.

Os outros três biker são cariocas. Morandi é o atual campeão brasileiro e paulista da categoria Júnior. Serra detém o título brasileiro na Estreantes e Sarrazin ficou em quarto no mesmo campeonato. “Não se cogitou levar nenhum deles para o Mundial. Parece até que é um preconceito com o Rio”, dispara Júlio Morandi, diretor de MTB da Federação Fluminense de ciclismo.

Segundo o diretor de mountain bike da CBC, Antonio Fernandez, outros bikers poderão pagar as despesas e ir ao Mundial. Entre eles está Odair Oliveira, sexto no paulista cross-country, que esteve competindo nos EUA nos últimos meses.

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira