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Dr. Clemar fala da expectativa do atendimento médico do Rally dos Sertões em 2006

Redação Webventure/ Offroad

Doutor Clemar Côrrea será mais uma vez responsável pela equipe médica do rali (foto: Arquivo Pessoal)
Doutor Clemar Côrrea será mais uma vez responsável pela equipe médica do rali (foto: Arquivo Pessoal)

Direto de Goiânia (GO) – Médico conhecido de quem pratica e acompanha esportes de aventura, o neurocirurgião Clemar Côrrea é novamente responsável pela equipe de atendimento médico do Rally dos Sertões. O ano passado foi um dos anos que exigiram mais logística em termos de atendimento para o rali, pois as distâncias eram maiores.

Para Clemar, apesar de o rali passar por locais menos remotos, vai continuar complexa a logística do rali. “Talvez este ano seja um pouco menos complicado, em termos de distância de grandes centros médicos, mas nem por isso deixam de ser lugares bem complicados de trabalhar”, explica Clemar.

Ele diz que se houver pacientes com lesões gravíssimas, que exigem atendimento imediato de alta complexidade, podem ter “conseqüências óbvias”. “A gente torce para que isso nunca aconteça, mas como em qualquer esporte de aventura em lugar muito distante, ambiente hostil, área muito remota, às vezes o resgate é complicado”.

O problema, diz Clemar, não é o resgate, mas sim a “resolutividade da situação”. “Se você está numa alta montanha, por mais que você tenha um resgate eficiente, você está muito longe de grandes hospitais. Se você está no meio do oceano você pode ter um resgate, mas está longe de grandes hospitais. Se você está no meio do deserto você pode ter um resgate, mas está longe de grandes hospitais. Por mais que a gente tenha uma capacidade boa de resolutividade, ainda assim está longe de ser o ideal, como você tem nos grandes centros. Isso todo mundo está ciente e sabe”.

Atenção este ano – Clemar afirma que não há um ponto chave com que a equipe médica esteja se preocupando. “A preocupação é ao longo de todo o rali; é a preocupação de todo o ano. A gente torce para não ter lesões de alta complexidade e longe de grandes hospitais. Se houver, que a gente possa resolver, se Deus quiser. Esta é sempre a principal preocupação”.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: julho 27, 2006

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