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Duelos de arrepiar marcaram a grande final da Copa Internacional MTB em 2008

Redação Webventure/ Biking

Prova reúne grande número de atletas (foto: Divulgação/ Fabio Piva/ PPPress)
Prova reúne grande número de atletas (foto: Divulgação/ Fabio Piva/ PPPress)

Direto de Congonhas (MG) – A última etapa da Copa Internacional Sundown de MTB, em Ouro Branco, provou o alto nível dos competidores.

As vagas de Rubens Donizete e Jaqueline Mourão para a Olimpíada, conquistadas nas etapas seletivas da Copa, colocou o Mountain Bike brasileiro em outro patamar de competição. As vagas foram disputadas por pelo menos dois competidores até o fim. No masculino, Ricardo Pscheidt, Edivando Souza Cruz (que representou o país na Olimpíada de Atenas) ficaram no encalço de Rubinho. No feminino, um duelo particular entre Érika Gramiscelli e Jaqueline Mourão.

Pscheidt crê que o ideal é aumentar os intercâmbios de nossos atletas com os melhores do mundo. “Quando competimos lá fora e voltamos, logo percebemos que há uma melhora no rendimento. Por isso sempre que for possível, será muito bom enviar os atletas para competições internacionais. E o calendário brasileiro está alinhado com o da União Internacional de Ciclismo (UCI)”, disse o atleta.

Seletiva olímpica foi um sucesso – As duas primeiras etapas da Copa Internacional Sundown de MTB foram utilizadas como seletiva para os Jogos de Pequim. Rogério Bernardes, organizador da prova, afirmou que a Copa se tornou um dos eventos mais fortes do Mountain Bike das Américas e por isso teve respaldo dos atletas para ser a seletiva nacional à Olimpíada.

“Colocamos a prova à disposição da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e eles gostaram da idéia, pois viram que possuímos boa estrutura e ótimos circuitos que, além de atrair, desafiam nossos competidores”, explica Rogério.

Outro fator que colocou a Copa como coqueluche do esporte no Brasil é a constante vinda de estrangeiros para as disputas.

“Na etapa de Ouro Branco, o costa-riquenho Frederico Ramirez não conseguiu entrar no Brasil porque não havia tomado a vacina contra febre amarela. Porém sempre tentamos trazer atletas de fora. Chilenos, argentinos e vários países das Américas vêm para o Brasil pela nossa topografia privilegiada e ainda ajudam nossos atletas a crescerem”, conclui o organizador.

Este texto foi escrito por: Anderson Gonçalves, especial para o Webventure

Last modified: agosto 2, 2008

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