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Dupla feminina luta pela vitória no Sertões


Dupla feminina Helena Deyama e Joseane Koerich (foto: Andre Chaco/Webventure)

Helena Deyama e Joseane Koerich não têm medo de encarar mais de cinco mil quilômetros durante a disputa da 17ª edição do Rally Internacional do Sertões. Experientes, elas confirmaram a participação com um Pajero TR4 (Production). A largada da prova será no dia 23 de junho, em Goiânia, e o encerramento no dia 3 de julho, em Natal.

“Tenho grandes expectativas, acredito que temos chance de fazermos uma excelente apresentação. O rali está ficando mais difícil a cada ano, beneficiando pilotos com maturidade e conhecimento suficiente para fazer uma prova constante, que é o caso da Helena. Tenho orgulho imenso de correr ao lado dela, uma excelente piloto, uma guerreira e exemplo de mulher determinada”, disse a navegadora Joseane Koerich, que ao lado do irmão Marlon tem no currículo duas conquistas nos Sertões, em 2003 na categoria Production e em 2006 na Super Production.

A experiência de Helena Deyama também é grande. A piloto faz neste ano a sua décima participação na mais importante competição de off-road do Brasil. “A expectativa é muito grande, me traz muita alegria minha 10ª edição. Passa um filme na minha cabeça quando me lembro da minha primeira participação, quando não tinha nenhuma experiência, e tudo era novidade. Nesse filme existem momentos de grande felicidade, de ansiedade, realização, angústia, liberdade, emoção, superação e amor. É um mar de lições de vida e emoções que afloram quando penso na minha história no Rally dos Sertões”, afirma Helena.

O envolvimento da dupla é tão grande com o evento, que mesmo sem participar em 2008, Joseane não deixou de acompanhar todos os dias os resultados da competição. “Acabei ficando vidrada no computador por 10 dias. E quando imaginava que o Marlon (irmão da navegadora) estivesse chegando, já ficava tentando ligar, e passando informações do dia, que chegavam antes online”, contou Josi, que nos últimos meses se recuperou de uma cirurgia após um acidente no IRC de Curitiba. “Quebrei o braço, e tive que pôr uma placa e seis parafusos. Mas, estou bem, e ainda temos mais 20 dias. Fora a parte física, os 30 dias que antecedem os Sertões são de muito trabalho. São vários detalhes a serem pensados, e que podem deixar um competidor fora de uma etapa. Assim, entramos na fase de TPS, Tensão Pré Sertões”, brincou.

Este texto foi escrito por: Webventure