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Dupla quase bate em carro de apoio do Rally dos Sertõe


Paulo Lima e Daniel Gay (foto: David Santos Jr)

Por pouco não houve um inusitado acidente na quinta etapa do Rally dos Sertões, que foi disputada entre Gurupi (TO) e Lizarda (TO) no domingo. A dupla Arilo de Alencar Jr/Daniel Simon quase acertou em cheio um carro de apoio da prova. Por sorte nada aconteceu, mas o susto foi grande.

Os representantes da Brasil Off-Road, após terem consertado a caixa de câmbio de seu Mitsubishi L200 Evolution, que tinha travado na quinta marcha, queriam completar a especial a tempo e não mediram esforços para tanto. Só que já havia circulação do pessoal de serviço na região.

“Os canastras [que fazem a limpeza de trilha] já tinham nos alcançado, porque até os caminhões já haviam passado pelo trecho”, contou o navegador Daniel. “Estavam todos dos apoios técnicos meio organizados para se recolherem. Avisamos o pelicano que estávamos de volta à prova e tínhamos de dar um jeito para sermos rápidos.”

Foi quando, em uma grande reta, a quase 180 km/h, eles encontram um carro da organização da prova, que por lá circulava em velocidade reduzida. “Foi motorista para um lado, carro para o outro. Ainda perdemos a entrada. O motorista colocou a mão na cabeça e ficou doido da vida”, disse.

Um dia antes, no sábado, outro incidente marcou o dia da dupla Arilo de Alencar Jr/Daniel Simon: “Fomos procurar a bateria no mato, porque o apoio esqueceu de apertá-la e, com isso, o carro apagou. Após a encontrarmos, a recolocamos no carro”. Histórias assim não faltam ao Rally dos Sertões.

Paulo Lima tem muito a contar até agora sobre sua prova. Com seu navegador Daniel Gay, ele já enfrentou diversos problemas, de furo de pneu a quebra da alavanca de câmbio.

Mas uma capotagem foi o momento mais marcante para eles até agora. “Apesar de termos capotado no sábado, desviramos o carro. O para-brisa quebrou, o jogamos fora, colocamos os óculos de motoqueiro e continuamos na prova. Começamos a buscar o pessoal. Mas soltou uma roda por causa da capotagem e não pudemos terminar a especial”, contou.

O piloto, que está em seu quarto Rally dos Sertões, afirmou ter motivação mesmo após os incidentes, pois pilotar em uma prova assim é o que vale: “Por mais que estejamos atrás, queremos terminar, participar, é gostoso. Cada dia é um tipo de piso, uma característica de prova. É tudo o que todo piloto curte. Independentemente do resultado”.

Este texto foi escrito por: Webventure