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Dupla tenta desvendar mistérios do Sertões

Redação Webventure/ Offroad

Roberto Reijers e Rogério Almeida apostam no entrosamento (foto: Donizetti Castilho/Divulgação)
Roberto Reijers e Rogério Almeida apostam no entrosamento (foto: Donizetti Castilho/Divulgação)

Roberto Reijers e Rogério Almeida seguem a preparação para o 17º Rally dos Sertões. A dupla tenta estudar o que é preciso para suportar a pressão da principal prova de off-road do Brasil. A disputa será entre os dias 23 de junho e 3 de julho, com largada em Goiânia, em Goiás, e chegada em Natal, no Rio Grande do Norte.

No total, o evento terá 5.045 quilômetros e passará por sete estados, Goiás, Tocantins, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Uma prova assim exige resistência física e psicológica dos participantes, tanto para os que competem sozinhos nas categorias Motos e Quadriciclos, quanto nas duplas nas equipes de carro e nos trios nos times de caminhão. No mínimo eles convivem 11 dias juntos, 24 horas por dia. A relação entre pilotos, navegadores e copilotos têm de funcionar em plena harmonia, onde o entrosamento, confiança e uma boa comunicação são fundamentais.

”Como no cross-country o roteiro é desconhecido, costuma-se dizer que o navegador é os olhos do piloto”, explicou Rogério Almeida, vencedor do Rally dos Sertões de 2005, e que neste ano fará sua 10ª participação no evento. Segundo Almeida, o navegador é responsável por ler e interpretar o mapa do rali, indicando ao piloto o caminho, as direções a serem seguidas e alertar sobre os obstáculos de piso ao longo do percurso.

Para o piloto se concentrar totalmente na pilotagem, buscando assim um melhor desempenho o navegador deve também ajudar na leitura de vários equipamentos no interior da picape que descrevem o funcionamento do carro durante a prova.

“Essa relação deve ser pautada na confiança mútua e que os dois integrantes tenham objetivos iguais dentro do torneio, para assim, lutarem com a mesma garra e colherem os frutos desejados. A minha parceria como o Roberto é muito legal. Temos um espírito aguerrido bastante parecido, sem abrir mão da calma e da tranqüilidade, que julgo como fundamental durante as disputas, que por natureza já é um ambiente tenso”, salientou Almeida.

No Rally dos Sertões é preciso existir mais do que o comprometimento com a corrida, é fundamental haver amizade entre os tripulantes do veículo. “E isso, eu e o Rogério temos de sobra. Possuímos o mesmo espírito competitivo, que não desanima nem diante dos piores obstáculos, das situações mais desesperadoras de um rali. Um sempre está incentivando o outro. Todo o time precisa estar bem estruturado, sabe lidar com pressão e cansaço físico. Quem possui esse controle já é um vitorioso!”, disse o piloto Roberto Reijers.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: junho 17, 2009

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