Competidores tiveram que construir canoas com bambus. A brasileira AXN Atenah virou a embarcação na correnteza, mas mesmo assim está em quarto lugar na geral
Navuniyasi (Ilhas Fiji) As primeiras horas após a largada do Eco-Challenge 2002, a maior corrida de aventura do mundo que está sendo disputada nas Ilhas Fiji, reservaram surpresas para as 81 equipes que vão enfrentar os desafios da prova. Depois de um trekking (caminhada) que saiu de Viti Levu, os participantes tiveram que construir canoas com bambus, as chamadas bilibili, meio de transporte muito popular na região.
A equipe AXN Atenah Brasil foi rápida na montagem da embarcação com cordas, mas a alegria durou pouco. A canoa, que mais parece uma plataforma com bambus amarrados lado a lado, virou na correnteza. Eleonora Audrá, Sílvia Guimarães, Eduardo Sarhan e Karina Bacha se recuperaram e seguiram na competição. A equipe Spie, que está entre os 10 primeiros, também teve problemas com a canoa, que começou a se desintegrar durante o percurso. Os competidores foram ajudados pela população local. As outras duas equipes brasileiras, EMA Brasil (Alexandre Freitas, Carmem Silva, José Roberto Pupo e Eduardo Coelho) e a Canon Quasar Lontra, formada por Fabrizio Giovannini, Marina Verdini, Rafael Reyes e Victor Teixeira, demoraram um pouco mais para finalizar a bilibili e não tiveram problemas.
Depois de 18 horas de prova (12h20 horário de Brasília), 3h20 da madrugada de sábado em Fiji, a AXN Atenah estava em quarto lugar na classificação geral, que era liderada pelos australianos da equipe Air Pacific. Em segundo estavam os canadenses da Running Free e em terceiro os norte-americanos da Earthlink. A brasileira Canon Quasar Lontra aparecia em 11o lugar e a EMA Brasil está na 36a posição na geral.
Ainda é muito cedo para arriscar qualquer palpite ou fazer análises sobre o desempenho das equipes do Eco-Challenge. Afinal, a maior corrida de aventura do mundo está apenas com 18 horas e os competidores vão enfrentar 500 quilômetros até o final, tendo que superar várias modalidades de esportes de ação e de aventura. O tempo limite para completar a prova é de 10 dias. A competição não pára. Cada time faz a sua estratégia. A EMA Brasil, por exemplo, planeja descansar duas horas por dia.
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Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro / Ana Carolina Vieira
Last modified: outubro 11, 2002