Expectativa para largada das 20 equipes (foto: Fábia Renata)
Hoje, às 8 horas da manhã, foi dada a largada da 1º etapa do Reebok Ecomotion Circuit, na Serra da Bocaina, na divisa de São Paulo e Rio de Janeiro. O dia amanheceu nublado, com garoa fina, mas o mau tempo não desanimou os competidores, com destaque para a Lontra Radical, vice-campeã da EMA 99, e a Iancatu.
Vinte equipes largaram no estilo Le Mans todos os atletas partem ao mesmo tempo, correndo – e entraram nos botes para a primeira prova, o floating de 15 km, que foi na represa do Funil, atrás do hotel Porto da Bocaina, entre as cidades de Areias e São José do Barreiro (SP).
O tempo mínimo estimado para esta prova de floating era de três horas e quinze minutos, mas a equipe Lontra Radical – formada por Marina Verdini, Rafael Campos e Victor Teixeira chegou 45 minutos antes do previsto na Área de Transição 1 (AT), que também era o primeiro Posto de Controle (PC), onde pegaram as bikes para cumprir 17 quilômetros de pedaladas.
Caliente – A equipe Brasil 500 Anos Uriel Santiago, Leonardo Contijo e Laura Furtado – chegou logo depois e saiu praticamente junto com a Lontra, que quase esqueceu de assinar o controle de saída. Para a argentina Buenos Aires Team, terceira equipe a chegar no AT, o floating foi tranqüilo, com paisagens bonitas. Mas e o frio? “Sentimos muito calor”, garantiram.
O segundo AT (e PC3) foi na Fazenda da Barra, onde começou o ride´n´run. Cada equipe levou apenas um cavalo. Houve problemas no trecho das bikes. A primeira equipe a chegar foi a Iancatu de Karina Bacha, Eduardo de Sá e Sérgio de Sá que, no primeiro AT, estava em sétimo lugar. Logo depois surgiu o pessoal da Brasil 500 Anos e, em seguida, os Masters da Bocaina (Paulo Jose Nagara, Ricardo Demasi e Marcos Cecchino), equipe local.
Para Tomas Papp, da Alaya, o trecho de bike foi água e lama, os primeiros 10 km single track foram difíceis de andar; as três bikes da equipe estão com problemas e ele espera que o pessoal da Pedal Power, que dá assistência nessa modalidade, consiga “dar um jeito”, pois amanhã haverá mais um trecho de mountain bike.
Rapel vem aí – A Lontra, que estava liderando no primeiro AT, chegou em 18ºlugar após a pedalada pois, segundo a Marina, o trecho tinha navegação difícil, eles bolaram uma estratégia que não deu certo e se perderam. Em alguns trechos difíceis de single track, subiram empurrando a bike e andaram cerca de 30 quilômetros.
O ride´n´run acabou no alto da serra, próximo à Pedra Redonda, onde foram colocadas as cordas para a descida de 230 metros de rapel, a maior já vista em corridas de aventura no Brasil.
Neste sábado, a prova foi tranqüila, sem ocorrências médicas graves, apenas um curativo na mão de uma pessoa da equipe de apoio e muitos carrapatos, segundo o médico Clemar Corrêa, que recomendou para os competidores levarem muito agasalho e comida, pois a chegada na próxima AT e PC11 está prevista para uma e meia da madrugada deste domingo, onde os atletas pegarão as bikes de novo. Para hoje à noite, espera-se muito frio.
Este texto foi escrito por: Fábia Renata