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Ecoturismo pode gerar renda para áreas particulares protegidas


Oswaldo explica os benefícios da RPPN (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)

Direto da Adventure Fair (SP) – A proteção de áreas com atributos ambientais é um dos principais temas discutidos para manter a fauna e flora brasileira. Oswaldo José Bruno, da Fundação Floresta contou, durante a Adventure Sports Fair, sobre a importância do Programa de Apoio de Reservas Particulares.

Para entender melhor o que é o programa, a Reserva Particular do Patrimônio Nacional (RPPN) visa a conservação da biodiversidade em ambientes naturais. No Brasil, existem cerca de 37 unidades de conservação e a grande parte dessa área concentra-se a Mata Atlântica. “A maior reserva particular é a do Sesc Pantanal, com cerca de 1.200 hectares. Isso é mais ou menos a área do Petar (SP) e mais alguns parques juntos”, contou Oswaldo.

A RPPN só é criada em uma área pelo proprietário da terra. Entre as atividades que podem ser realizadas após a área se tornar uma área de preservação estão pesquisas científicas, ecoturismo e educação ambiental.

Benefícios – Além de benefícios naturais da proteção ao meio ambiente, como a conservação de recursos hídricos e das florestas, o proprietário de uma área com RPPN contribui para a terra tornar-se rentável. “A terra pode gerar renda com atividades de ecoturismo”, detalhou o membro da Fundação Florestal.

As unidades de conservação são perpétuas e não há limites de área. Uma das vantagens de participar do programa é a de ter prioridade em projetos. “Quem está com a RPPN tem vantagens e benefícios, e um dos exemplos que posso citar é a preferência em certos planos de restauração de áreas”, finalizou Oswaldo.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario