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Elf tem início com etapa do caiaque

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Mario, responsável pelos cavalos fala da difícil etapa que os competidores terão

Eduardo Coelho comenta a etapa de caiaque

Laís da Atenah conta os problemas da largada e a receptividade do seu projeto de intercambio

O Elf Authentique Aventure, a mais extensa corrida de aventura do mundo, começou. Depois de um breve briefing de Gerard Fusil sobre como seria o percurso da primeira etapa, as equipes colocaram os caiaques á beira d’água, esperando o tiro inicial da prova.Cada equipe, com dois caiaques, tinha de remar 33 km até a cidade de Granja – PC 2 e Assistência 1 – pelo Rio Coreaú.

Dado o sinal às 9h, as favoritas estrangeiras, Pharmanex/Spie e Fujifilm, saíram na frente. A equipe brasileira Atenah/ Pão de Açúcar teve um dos caiaques virado, retardando a própria largada. As meninas foram as últimas a deixar a praia, mas logo no contorno da primeira bóia já tinham ultrapassado alguns times.

O rio estava cheio, devido à chuva que baixou novamente na cidade na noite anterior, o que dificultou muito o trabalho em equipe, exigindo mais esforço dos atletas. Com 1h30 de prova, as equipes Pharmanex e Fujifilm já possuíam uma um vantagem bastante grande em relação às outras. A francesa Fujifilm deu o luxo de parar o caiaque para se refrescar no rio. Sem experiência no remo, a Brasil Firemen perdeu muito tempo e caiu para as últimas posições.

Tempo útil

Enquanto as equipes remavam, seus respectivos apoios montaram toda a estrutura de auxílio, alimentação e troca de roupas perto do ponto de chegada, na margem do rio. A população local assistiu ao evento, prestigiando em massa. Curiosos, as pessoas se aglomeravam ao redor das áreas de transição para ver o que acontecia.

No apoio da Atenah, por exemplo, muitos puderam conhecer o projeto de intercâmbio proposto para o Elf. A barraca armada pela equipe estava lotada de crianças, que imploravam por um exemplar do livro Juca Brasileiro e o Hino Nacional. “É um projeto que nos emociona muito, porque todas as crianças brasileiras precisam aprender a cantar o hino nacional. Estou muito feliz com a resposta que estamos recebendo”, disse Laís Fleury, integrante da equipe de apoio.

Atraso fora do programado

A organização do Elf esperava que a primeira equipe chegasse ao posto de controle 2 (troca de caiaque para o cavalo) por volta das 13h. Mas somente as 13h50, a equipe Pharmanex/ Spie aportou em terra. Fizeram uma troca rápida de roupa, a molhada por secas e confortáveis para cavalgar, arrumaram as mochilas com os equipamentos obrigatórios, comeram sanduíches e partiram para a escolha dos cavalos.

Enquanto a Pharmanex já entrava na etapa de cavalgada, a segunda equipe que chegava à Granja era a francesa Fujifilm, uma hora depois(14h50). Em terceiro, apareceu a norte-americana e neozelandesa, Ar Zone, seguida da francesa Aerospatiale/ Matra/ RFO e da International Team Ford Raça Forte (formada por estrangeiros residentes no Brasil). As primeiras equipes brasileiras chegaram juntas. A EMA/Brasil, em sexta, e a Reebok Endurance, na sétima colocação, passaram pelo posto de controle as 15h15. Dez minutos depois, foi a vez da Caloi Lontra Radical. A equipe vencedora do prólogo, Varig Airlines, chegou em décimo.

A esperança local, Terra da Luz, chegou ao PC 2 as 16h29, na décima nona colocação. Alfredo Montenegro, capitão da equipe, explicou que tiveram problemas ao longo do percurso. “Um dos nossos remadores ficou com uma câimbra muito forte no braço e por isso tivemos que dar algumas paradinhas, mas agora está tudo bem”. Montenegro, assim como alguns integrantes de outras equipes declararam, achou que a etapa fora muito difícil e que as correntezas do rio estavam muito fortes.

Missão II: cavalgada

Do outro lado do rio, uma cocheira foi construída. De acordo com a chegada e velocidade na área de transição, cada equipe podia escolher os cavalos para prosseguir na etapa seguinte (113 km de cavalgada).

As primeiras três equipes a chegar ao PC 2 também foram as primeiras a deixar a cocheira. A Pharmanex, as 14h50, a Fujifilm, que realizou uma troca muito rápida, as 15h00 e a Ar ZoneAs, as 15h48. A brasileira EMA/ Brasil manteve a sexta colocação, saindo da cocheira às 16h05. Muitas equipes saíram depois, entre elas as brasileiras Caloi Lontra Radical, Reebok Endurance Team e Atenah/ Pão de Açúcar, nessa ordem.

As 18h, deu início a Dark Zone (período determinado para descanso das equipes e dos cavalos). Nesta hora, é preciso que todas as equipes parem onde estão e montem acampamento.

Algumas equipes não conseguiram continuar na etapa de cavalgada por terem chegado ao PC 2 depois de estabelecido o Dark Zone. Foram elas: Team Lock Harris, Portuguese Spirit, Accor, Wilkinson-Go Sport e as brasileiras, Team Zip.Net, Brasil Firemen e Tribo dos Pés. A prova terá novo início às 5h30 do dia 16, domingo.

Este texto foi escrito por: Andre Pascowitch