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Em dia cheio de problemas, Guilherme Spinelli/ Youssef Haddad perde quase três horas no Dakar


Guiga perdeu quase três horas na especial desta segunda (10) (foto: Marcelo Maragni)

A oitava etapa do Rally Dakar 2011 não foi nada fácil para Guilherme Spinelli/ Youssef Haddad. Depois de um domingo (09) cheio de alegrias e uma especial quase perfeita, os brasileiros viram nesta segunda (10) o quanto o maior rali do mundo pode ser traiçoeiro. A dupla teve uma série de problemas ao longo dos 508 quilômetros entre Antofagasta e Iquique, no Chile, e terminaram a etapa na 13ª colocação (8h12min50), quase três horas atrás dos vencedores Nasser Al-Attiyah/ Timo Gottschalk (5h16min30).

“Nós tivemos um dia complicado, com vários problemas. Nos primeiros cem quilômetros tivemos dois furos de pneus em um mar de pedras. Então, já viemos cuidando porque só tínhamos um estepe. Depois, na primeira cadeia de dunas, tivemos um problema com a embreagem e precisamos trocar em um local muito ingrato e levamos muito tempo para colocá-lo em uma posição favorável. Depois, tivemos uma enorme dificuldade de subir uma montanha, perdemos muito tempo e no fim, optamos por fazer outro caminho. Aí, em outra cadeia de dunas, acabamos ficando preso. No fim, estávamos com pouco combustível e precisamos vir bem devagar para economizar. Para piorar, furamos o terceiro pneu”, contou o piloto.

Apesar de um dia muito complicado e de todo tempo perdido, Guiga/ Youssef caíram apenas duas posições na classificação geral e ainda estão em nono lugar. Segundo o piloto, o importante é manter a cabeça erguida e ficar feliz por ter completado e ainda estar entre os dez primeiros na categoria carros.

“Diante da quantidade de dificuldades que nós tivemos hoje, o resultado até foi favorável. Foi uma especial difícil para muita gente, então vamos continuar na briga tentando nos manter entre os dez primeiros nas próximas especiais”, disse Spinelli, que soma agora o tempo acumulado de 34h13min38, 5h33min48 atrás do líder Nasser (28h39min50).

Este texto foi escrito por: Caio Martins