Carro de Facco resitiu bem durante todo o rali garantindo o título em sua categoria (foto: Andre Chaco/ www.webventure.com.br)
Para alcançar um bom resultado no final de um rali, muito esforço e dedicação são exigidos do piloto, navegador e de toda a equipe. E com o campeão da Super Production dessa edição não foi diferente.
A bordo de uma Mitsubishi L200 RS, Luiz Facco precisou primeiramente se adaptar com o carro, já que por decisão dele e de seu navegador, Silvio Deusdará, o novo veículo se adaptaria melhor ao estilo de pilotagem da dupla. Adquirimos um carro novo que foi estreado no Sertões 2009 e passamos nada mais, nada menos que seis meses o preparando para o Sertões. E a única coisa que fizemos com o carro nesse período foi treinar, para que a gente chegasse para o Sertões com o nível de confiabilidade alto, revelou o campeão.
E tanto trabalho acabou alcançando o resultado que Facco desejava quando começou a se preparar para o rali desse ano. Todo trabalho que foi realizado ao longo do ano para a realização desse evento ele tinha como objetivo um bom resultado no Sertões desse. Se o bom resultado seria a vitória ou o segundo lugar, ou terceiro a gente não sabia. Mas viemos para brigar por uma posição importante. A partir do primeiro dia já entramos para conseguir o melhor possível, disse Facco.
A máxima de que todo Sertões é mais difícil que o anterior faz sentido para Luiz Facco, além de continuar imbatível. O Sertões é interessante. É o meu quinto Sertões e cada ano que a gente corre, achamos ele mais difícil. As três primeiras etapas exigiram demais. A segunda etapa foi extraordinariamente difícil, exigiu muito do carro, do equipamento, do piloto e do navegador. E a etapa de areia, segundo dia de maratona, foi uma verdadeira guerra. Foi um heroísmo conseguir sair com o carro inteiro daquela prova. Somando tudo isso eu posso dizer que foi o Rally dos Sertões mais difícil, comentou o piloto.
Planos para 2010 – Ser o campeão da categoria Super Production no Sertões 2009 não iludiu o já experiente Luiz Facco. O piloto, que agora alcançou a receita do sucesso, sabe quais são os pontos que podem ser melhorados durante a preparação da equipe e pretende chegar para a 18ª edição do rali com a mesma motivação e preparo. Qualquer que seja a estratégia adotada faremos um nível de trabalho, no mínimo, igual ao desse ano, para chegarmos ano que vem com uma condição tão boa ou, pelo menos, igual a que chegamos nesse ano. E o Dakar? Já pensamos nessa hipótese, mas achamos que ainda não é o momento de corrê-lo. Hoje nós não pensamos em correr o Dakar, mas nunca se sabe o que vai acontecer, finalizou o piloto.
Este texto foi escrito por: Renato Brasileiro/ Webventure