Epinephrine na tirolesa a 400m de altura (foto: André Chaco)
A Expedição Mata Atlântica 2000 respirou nesta sexta-feira um clima de final… pelo menos para a categoria Alternativa, a de percurso mais curto. Até a noite de ontem, seis times haviam completado a corrida nesta classe. A Pousada das Cavernas ficou com o primeiro lugar – não por ter chegado na frente, mas porque foi a equipe que mais Postos de Controle percorreu na categoria principal, a Expedição, antes de ser rebaixada.
Também terminaram na Alternativa, segundo a organização, a Santa Fe Phoenix, Zip.Net, Extremos, Serra do Japi e Rosa dos Ventos. Na Aventura, a segunda categoria mais difícil, a Supplex aparece como uma das favoritas ao título. E na Expedição, só um milagre tira o título da americana Epinephrine, que hoje encarou a tirolesa a 400m de altura, um trecho de trekking, canoagem e virou o dia na bike. Nesta madrugada de sábado, deve concluir a prova.
A Timberland Lontra Radical/Caloi também segue firme na segunda posição. “Agora resta disputar o terceiro lugar”, diz o comentaris da Webventure Júlio Pieroni. “Vai fica para a Quasar ou para a Adventure Gear”, arrisca.
Choro e aplausos – Os dramas continuam… a baixa do dia foi da Atenah, única equipe formada só por mulheres. Elas deixaram a prova porque Sílvia Guimarães, a Shubby, não conseguia mais prosseguir com tendinite no pé. Já no High Adventure Team, a comoção foi grande quando o navegador César Marassi deu por conta de que havia perdido o mapa da prova. Eles acabaram emprestando outra mapa da organização, foram penalizados, mas seguem no percurso.
Num balanço desta edição da EMA, que termina hoje, Júlio Pieroni comenta sobre equipes estrangeiras e lamenta a saída da Brasil 500 Anos: “A Epinephrine se mostrou um time muito forte, mas, por outro lado, outros americanos não mostraram nada. Entre os brasileiros, destaco a Lontra, que vem apresentando constância nos resultados ao longo de todo o ano. Achava que eles não se davam bem em provas muito técnicas, mas mostraram que aprenderam a correr em provas longas. A pena foi a desistência da Brasil 500 – acreditava que eles brigariam até o fim com a Lontra pelo segundo lugar. Eles cometeram um erro primário”.
E sobram elogios sobre o esquema da corrida: “A EMA 2000 foi de nível internacional, física e tecnicamente. Além de muito bonita: tenho conversado muito com os atletas estrangeiros e eles estão maravilhados. Isso ajuda a desenvolver o turismo ecológico do nosso país. A EMA mostrou um lado do Brasil que é fantástico, maravilhoso”.
A Webventure realiza a cobertura on line e oficial da EMA 2000 com apoio de Ford, Timberland e By.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira
Last modified: outubro 28, 2000