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Engenheiro paulistano se prepara para escalar o Everest e encerrar o projeto Sete Cumes em 2016

Redação Webventure/ Expedições, Montanhismo

O engenheiro paulistano Cid Ferrari enfrentará o último desafio de seu “Projeto Sete Cumes”, que inclui as sete montanhas mais altas e desafiadoras de cada região do mundo.

O engenheiro paulistano Cid Ferrari enfrentará o último desafio de seu “Projeto Sete Cumes”. Foto: arquivo pessoal O engenheiro paulistano Cid Ferrari enfrentará o último desafio de seu “Projeto Sete Cumes”. Foto: arquivo pessoal

Esta será a terceira vez que o aventureiro tentará escalar o Everest, que tem impressionantes 8.848 metros de altitude. Em 2011, Cid sofreu um acidente vascular no pé esquerdo e precisou interromper a escalada quando já estava a cerca de sete mil metros o que o forçou a deixar a aventura a bordo de um helicóptero. “O meu pé não está zerado. Então todo cuidado é pouco, tenho que usar mais meias, por exemplo (risos)”, conta Cid. Na segunda tentativa, em 2014, sua expedição foi interrompida por uma forte avalanche que atingiu a região, matando diversas pessoas.

Essas aventuras só trazem ainda mais sabor ao feito que Cid está prestes a realizar. O montanhista já tem na bagagem as conquistas dos montes Kilimanjaro (Tanzânia), Elbrus (Rússia), McKinley (Alasca), Vinson (Antártica), Aconcágua (Argentina), Cartensz (Indonésia), Kosciuszko (Austrália), pequeno Alpamayo e Huayna Potosi Potossi (Bolívia), Cotopaxi (Equador), Valhuna (Peru), Lascar e Licancabur (estes dois na fronteira entre o Chile e a Bolívia).

A experiência em todas essas montanhas o ajudam a enfrentar a maior de todas. “Escalar outras montanhas ajudou muito, pois cada uma tem a sua particularidade. Por exemplo, no Alaska, no retorno do cume, pegamos uma tremenda tempestade. Isto nos credenciou a estar preparado para momentos difíceis”, afirma.

A experiência em todas essas montanhas o ajudam a enfrentar a maior de todas. Foto: arquivo pessoal A experiência em todas essas montanhas o ajudam a enfrentar a maior de todas. Foto: arquivo pessoal

Após o forte terremoto que atingiu a região em 2015, Cid chegou ao Nepal e encontrou um país em reconstrução. ”As praças principais estão sendo construídas. Várias iniciativas foram feitas, além de a região ter contado com a ajuda externa de empresas de outros países eu inclusive colaborei, o Manoel Morgado também ajudou. Mas tem muito a fazer ainda.”

Para se preparar para as expedições, Cid foi treinado por Úrsulla Pereira, personal trainer, e pela equipe La4Fit. Além disso, fez fisioterapia com os profissionais Maria e Carlos Roberto Mó e contou com o apoio do experiente casal de alpinistas Paulo e Helena Coelho. “Acordava todo dia às 4h40 e fazia em média duas horas de treino, com caminhadas e subidas de escada. Em muitos finais de semana subia o Pico do Jaraguá também.” Nesse meio tempo também fez algumas viagens para o Atacama, no Chile, onde escalou quatro vulcões, Nova Zelândia e Equador.

Quando chegar ao cume do Everest, o montanhista terá completado o Projeto Sete Cumes. Mas seus planos não param por aí. “Se tudo der certo aqui no Everest, vou caminhar para o polo norte e sul a pé.”

Este texto foi escrito por: Isabela Rios

Last modified: fevereiro 25, 2017

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