O Peru é um país repleto de encantos, monumentos e lendas, os andinos respiram a cultura de seus descendentes indígenas e a preservam com muita seriedade.
As famosas Linhas de Nazca, um dos maiores símbolos da preservação do país, são consideradas patrimônio mundial pela UNESCO desde 1994. Gigantes e quase sempre imperceptíveis para quem vê de perto, porém figuras indescritíveis para quem vê de cima. Esse mistério alimenta o turismo em torno da região de Nazca.
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Elas foram descobertas no ano de 1927, por um piloto que sobrevoava a região. Desde então, mais de 13 mil traços vieram à tona, formando mais de 800 figuras.
E isso não para por aí, o mais impressionante é o tamanho destes desenhos, alguns se estendem por mais de 60 quilômetros. A pergunta que não quer calar é: como os indígenas poderiam produzir imagens gigantescas, se não tinham como subir aos céus para vê-las?
Ninguém foi capaz de desvendar o real significado delas até hoje. O mistério gerou diversas teorias, entre elas a do escritor suíço Erich Von Daniken, que acredita que as imagens formam uma espécie de sinalização para pousos de alienígenas.
O debate aumentou quando o pesquisador Joe Nickell mostrou que criar desenhos como os de Nazca, é possível apenas com bastões de cerâmica, sem a necessidade de orientações de quem está no alto.
Um dos pontos mais desafiadores da viagem é esse, quebrar a cabeça e criar suas próprias teorias sobre como foram feitos os colossais desenhos.
Os passeios de avião são programados para cerca de cinco pessoas por vez, e podem ter de meia hora de duração, até um dia inteiro. Turistas partem de um aeroporto que fica a quatro quilômetros da cidade de Nazca.
As atrações não para por aí, uma série de pontos turísticos rodeiam as misteriosas linhas.
Aquedutos de Cantalloc
Os incas possuíam para época um sistema moderno de irrigação, a engenharia hidráulica da região é um tesouro arqueológico que está aberto aos turistas. O aqueduto, por ser tão grande e único é constantemente atribuído ao contato com alienígenas, mais uma vez alimentando as teorias da intervenção extraterrestre na região.
Casa Museu Maria Reiche
A Casa Museu reúne informações e estudos das linhas de Nazca, todos realizados pela Dra. Maria Reicha Newman, entre eles estão: mapas, planos e material arqueológico.
O museu funciona na casa da antiga pesquisadora, que viveu por longos anos em uma cabana de condições precárias próxima ao deserto.
Este texto foi escrito por: Gustavo Mazzucchelli