O Rally Internacional dos Sertões 2001, seguindo uma sugestão da associação brasileira de pilotos de rali, tem menos categorias do que nos outros anos, especialmente para Carros, seguindo o modelo da Federação Internacional de Automobilismo e de ralis famosos, como o Dakar. Com menos categorias, é mais fácil a divulgação e identificação dos pilotos.
Mas como é que cada veículo é encaixado na categoria correspondente? A definição acontece de acordo com as características de cada um. Alguns carros são de fábrica e que podem ser comprados nas lojas do país, outros protótipos com preparação livre. Há aqueles de motor à diesel, os demais são a gasolina ou álcool. Já as motos variam as cilindradas e a forma de combustão (motores 2 ou 4 tempos).
Confira abaixo quais são as categorias neste ano e as diferenças entre elas:
CARROS
TTD (Todo Terreno Diesel) – São utilitários que ainda estão em linha e a diesel. Possuem tração nas quatro rodas. É uma das categorias mais acirradas. É a que possui mais competidores nesta edição.
TT1 (Todo Terreno 1) – – Veículo de fabricação em série com no mínimo de dez unidades por ano e com tração 4×4. Possuem até 2.000 cilindradas (inclusive), tração nas quatro rodas e são à álcool ou gasolina.
TT2 (Todo Terreno 2) – São carros com, basicamente, as mesmas características que a TT1, mas possuem mais de 2.000 cilindradas e motor a gasolina, álcool ou diesel. Nela estão os favoritos ao título na geral de Carros, incluindo o campeão de 2000, Édio Fuchter.
Protótipos – Qualquer veículo com 4 rodas ou mais movido a gasolina, álcool, diesel ou turbo-diesel abaixo de 3.500 kg que não se enquadra em nenhuma das outras categorias acima.
Novatos – Subcategoria, com premiação em separado, para pilotos e co-pilotos (navegadores) que nunca tenham participado do Rally Internacional dos Sertões.
Expedition – Categoria passeio para qualquer tipo de off road. Os participantes estão fora da classificação.
MOTOS
Marathon – Motocicletas de trail até 400 cc comercializadas no mercado brasileiro (ex: DT 200, XL 250, XLX 350, SAHARA 350, XR 200 XT 225, DR 250, FALCON NX 400, AGRALE 200, etc). Originais de fábrica.
Production – Motocicletas de enduro com motor 2 tempos até 350 cilindradas ou motorização 4 tempos até 700cc, comercializadas no mercado brasileiro (ex: XR 400R WR 400F, XT 600, DRZ 400E, KLX 3000, GAS GAS, EC 200, EC 250, Husaberg FE 400/501/600, KTM 250/300/380/400/520 EXC, Husqvarna TE 400R/410/610E, etc.).
Super Production – Para motocicletas de enduro, cross, Rallye e Protótipos com motorização de 125 cc acima com preparação livre desde que possua sistema próprio de iluminação com geração própria de luz.
Quadricross – Para quadricíclos e side cross, com cilindradas livre.
Novatos – – Subcategoria, com premiação em separado, para pilotos que participarão pela primeira do rali. As motos podem ser de qualquer cilindrada.
Expedition – Para qualquer tipo de moto off- road. Os participantes desta categoria não farão parte da classificação da prova por se tratar de uma categoria de passeio sem o espírito de competir.
CAMINHÕES
TT4 (Todo Terreno Caminhões) – Veículos classificados como caminhões, com peso acima de 3.500 kg até 10.000 kg e tracão em no mínimo quatro eixos. Demais itens de preparação livres.
ULTRALEVES (evento paralelo)
Para ultraleves avançados totalmente cabinados, que tenham autonomia mínima de 4 horas de voo e velocidade cruzeiro (VNE) igual a 140km/h.
Este texto foi escrito por: Webventure