Existe uma seleção de pequenos, mas decisivos itens, que merecem lugar em quase todas as mochilas para uma escalada. Você não vai querer usar cada um destes itens em toda viagem que fizer, mas eles podem salvar a sua vida em uma emergência, são um seguro contra o inesperado.
Exatamente a quantidade de segurança que você pretende carregar é a questão a ser debatida. Alguns respeitados minimalistas argumentam que a mochila pesada com os itens de segurança faz você escalar vagarosamente, fazendo com que você seja apanhado mais facilmente por uma tempestade ou escuridão, forçando um bivaque. Não carregue equipamento para bivaque a menos que você planeje bivacar, argumentam os minimalistas.
A maioria dos escaladores entretanto, seleciona cuidadosamente os itens de segurança para sobreviver ao inesperado. Eles sacrificam alguma velocidade, mas argumentam que sempre haverá o amanhã para tentar escalar de novo o que não foi possível hoje. Existe uma lista de 10 itens essenciais que a maioria dos escaladores acreditam ser necessário portar sempre. São os seguintes itens:
1. Mapa
2. Bússola
3. Lanternas, headlamps, com lâmpadas e pilhas de reserva
4. Comida extra
5. Roupa extra
6. Óculos de sol
7. Estojo de primeiros socorros
8. Canivete
9. Fósforos protegidos da água
10. Iniciador de fogo
Outros itens decisivos freqüentemente juntam-se à lista de equipamentos essenciais, conforme a viagem. Daremos uma olhada nos Dez Essenciais e em outros itens adicionais nas seções que se seguem.
OS DEZ ESSENCIAIS
Mapa – Sempre carregue um mapa detalhado da área que você está visitando, embalado dentro de um plástico para proteger da chuva (o capítulo 4 fornece detalhes sobre mapas incluindo como interpretar a topografia).
Bússola – A bússola é um instrumento essencial para navegação e interpretação de rotas (ver explicação no capítulo sobre orientação).
Lanternas – Lanternas de cabeça e lanternas de mão são tão importantes e tão temperamentais que vale a pena investir somente em equipamentos de qualidade. Lanternas à prova dágua são dignas das despesas adicionais. Suas funções são dignas de confiança em qualquer tempo, e seus contatos ou baterias não ficam corroídos mesmo que guardadas por meses dentro de uma garagem úmida.
Poucas lanternas de cabeça são à prova dágua, mas algumas são mais resistentes à água que outras. Se você decidir que uma lanterna verdadeiramente impermeável é importante, comece comprando uma lanterna pequena. Todas as lanternas devem possuir interruptores duráveis, que não apresentem o perigo de ligar a lanterna acidentalmente dentro da mochila. Interruptores colocados dentro de cavidades são excelentes.
Também existem interruptores giratórios nos quais o corpo da lanterna deve ser girado meia volta. Se você perceber que o interruptor pode ligar acidentalmente a lanterna, previna-se contra este perigo colocando um esparadrapo para que o interruptor permaneça fechado ou remova a lâmpada ou ainda inverta os pólos das pilhas.
O foco ajustável é uma excelente característica disponível em algumas lanternas. O refletor gira, permitindo um foco mais difuso para realização de tarefas à mão ou um foco de luz mais concentrado, para iluminar objetos mais distantes. Lanternas com foco ajustável aproveitam mais a luz do que do que uma lanterna mais luminosa sem estas características.
Lâmpadas de lanterna não duram muito tempo, assim sendo, carregue algumas lâmpadas e baterias sobressalentes. Você pode trocar a lâmpada que vem junto com a lanterna. Se for uma lâmpada incandescente, você pode trocar por uma lâmpada halógena mais brilhante. Estas lâmpadas possuem um gás dentro do bulbo que permite que o filamento queime mais forte e mais intensamente que os bulbos a vácuo, assim sendo, elas consomem mais corrente (amperagem) e gastam mais bateria.
Todos as lâmpadas têm a sua amperagem escrita na base. Você pode fazer uma idéia do tempo de vida da bateria dividindo a amperagem da lâmpada pela capacidade da bateria fornecida pela razão amperagem/horas. Por exemplo: baterias com capacidade de 4 amp/horas, terão carga de 8 horas se usadas com lâmpadas de 0,5 A.
É uma boa idéia carregar lâmpadas com amperagens diferentes. Conserve a bateria usando lâmpadas de baixa amperagem para tarefas em volta do acampamento. Troque por lâmpadas com maior amperagem quando você precisar de mais luz.
Baterias alcalinas são as melhores para uso geral disponíveis no mercado. Elas carregam mais energia do que as baterias comuns (mais baratas).O principal problema das alcalinas é que a voltagem (portanto luminosidade) diminui significativamente a medida que vão descarregando, não podem ser recarregadas e a sua vida útil é encurtada drasticamente nas baixas temperaturas (elas possuem de 10 a 20% de eficiência a -30C).
Baterias de Níquel-cádmio (nicads) podem ser recarregadas milhares de vezes, mantêm a sua voltagem e luminosidade durante quase toda a sua descarga e funcionam bem no frio (aproximadamente 70% de eficiência a -30C). No entanto, elas não armazenam muito mais energia do que as alcalinas. Para escaladas, procure por baterias de níquel-cádmio de alta capacidade, carregadas com duas ou três vezes mais energia do que as baterias de ni-cad normais. Elas valem o gasto adicional.
Baterias de Lítio têm o dobro da voltagem das baterias normais, então você precisará refazer a ligação elétrica da sua lanterna para consumir metade, como muitas baterias. Uma célula de lítio carrega mais que o dobro de amp/horas de duas alcalinas. A voltagem permanece quase constante durante a vida da bateria de lítio, e a sua eficiência a -30C é aproximadamente a mesma que em temperatura ambiente. Elas são caras.
Comida extra – O suprimento de um dia de comida extra é uma razoável provisão de emergência no caso de algum atraso por tempo ruim, falhas na navegação, ferimentos ou outras razões. Este suprimento de emergência deve: não precisar ser cozido, ser leve e de fácil digestão e poder ser guardado por longos períodos. Uma combinação de castanhas, doces, granola e frutas secas funciona bem. Alguns escaladores também levam chocolate, pacotes de sopa e chá, se uma fonte de calor for disponível.
Roupa extra – Quanto de isolamento extra é necessário para uma emergência? As vestimentas usadas durante a porção ativa de uma escalada, as quais considera-se a roupa básica de escalada, a saber: meias interna e externa, botas, roupas de baixo, calças, camisa, pile, chapéu, mitenas ou luvas e capa de chuva. Estas vestimentas são suficientes para variadas temperaturas e climas, se a escalada é ativa. Roupas extras são adicionadas a estas para um bivaque não planejado, conforme a estação do ano. Faça a si mesmo esta pergunta: do que eu preciso para sobreviver nas piores condições que eu realisticamente posso encontrar?
Roupa de baixo extra é uma valorosa adição que pesa pouco. Durante uma escalada extenuante, a transpiração pode encharcar a camada de roupa próxima à pele e conduzir o calor para fora do peito. É importante livrar-se das roupas úmidas em contato com o corpo antes de vestir as camadas do isolamento, adicionando pluma ou tecidos sintéticos e uma capa externa. Proteção para o pescoço e cabeça pode ser adicionada usando uma roupa de baixo comprida com gola alta e joana darc. Um grosso chapéu adicional reterá quase tanto calor quanto um suéter adicional. Para os pés, leve um par extra de meias grossas; para as mãos, um par extra de mitenas de poliester ou pile.
Para o inverno e expedições de escalada em condições severas, você precisará mais isolamento para o tronco assim como uma camada isolante externa de calças para as pernas. Junto com sua capa de chuva, carregue alguma proteção extra contra a água, assim como um toldo plástico, enrolado junto com o saco de bivaque. Carregue também uma espuma isolante para sentar, reduzindo assim a perda de calor pela neve.
Alguns escaladores carregam um saco de bivaque, pesando cerca de 500 gramas, o qual faz parte do seu equipamento de sobrevivência, levando assim, camadas de isolamento mais leves. É uma boa estratégia (ver mais detalhes sobre sacos de bivaque no capítulo 3). O saco de bivaque proporciona isolamento em climas desfavoráveis, minimizando os efeitos da convecção, mantendo o ar quente em torno de você e aprisionando muito do calor que escapa do seu corpo, elevando assim a temperatura do seu casulo.
Óculos de sol – Os olhos são particularmente sensíveis ao brilho do céu nas montanhas, à luz brilhante que reflete das neves e aos raios ultravioleta, cujo quantidade a 3.000 metros de altura é 50% maior que ao nível do mar. A retina de olhos desprotegidos pode queimar facilmente, causando dores insuportáveis, condição conhecida como cegueira pela neve.
O dano aos olhos ocorre antes de que o desconforto seja sentido, por isso é essencial usar óculos escuros para reduzir a quantidade de luz visível e de raios ultravioleta. Não retire os óculos enganado por condições climáticas nebulosas. Os raios ultravioleta penetram nas nuvens e o clarão da luz refletida pode causar dores de cabeça. Óculos de sol devem filtrar 95 a 100% da luz ultravioleta. Também devem ser levemente coloridos, permitindo assim que só uma pequena fração da luz ambiente seja transmitida, através da lente, aos seus olhos.
Para óculos de neve você deve usar lentes com 5 a 10% de índice de transmissão. Para óculos de uso geral, o índice de transmissão deve ser de 20%. Olhe no espelho quando experimentar os óculos: se você puder ver facilmente os seus olhos, as lentes são muito claras. Lentes coloridas devem ser cinzas ou verdes, se você quiser ver as cores reais, ou amarelas se você quiser enxergar com o tempo nublado ou com nevoeiro.
Não há muitas provas de que os raios infravermelhos (raios que transportam calor) prejudiquem os olhos, a menos que você olhe diretamente para o sol sem proteção, mas qualquer produto que filtre altas porcentagens de raio infravermelho (a maioria dos óculos de sol faz isto), é uma segurança adicional para os seus olhos. A armação dos seus óculos deve ter um escudo lateral que reduz a luz que atinge seus olhos, ainda permitindo uma adequada ventilação para não embaçar. Problemas com óculos embaçados podem ser reduzidos aplicando um produto anti-fog limpador de lentes.
Quando em grupo, devemos carregar ao menos um par de óculos sobressalentes, no caso de que algum seja perdido ou esquecido. Você também pode improvisar uma proteção para os olhos cortando pequenos orifícios em uma cobertura para os olhos feita de uma tira de papelão ou roupa.
Um escalador que dependa de lentes corretivas deve carregar um par extra de óculos. Óculos normais aos quais pode-se clipar lentes escuras podem funcionar, e um par de óculos prescritos com uma camada super escura podem ser o segundo par. Alternativamente, o escalador pode carregar dois pares de lentes corretivas mais uma viseira de esqui bem ventilada, com lentes bem escuras, colocada externamente.
Muitos escaladores que necessitam de lentes corretivas preferem levar lentes de contato ao invés de óculos. As lentes de contato aumentam a acuidade visual, não escorregam pelo nariz, não embaçam e permitem o uso de óculos escuros. As lentes de contato, no entanto, apresentam alguns inconvenientes. O sol, a areia e sujeira sopradas pelo vento podem secar ou irritar seus olhos. Com bons escudos laterais pode-se minimizar este problema. As condições em locais fora da cidade tornam difícil a limpeza e manutenção das lentes.
Estojo de Primeiros Socorros – Não permita que um kit de primeiros socorro dê a você um falso senso de segurança. Os médicos dizem que freqüentemente em campo, muito pouco pode ser feito contra sérios ferimentos ou aflições, exceto iniciar procedimentos para uma estabilização básica e evacuação do paciente. O melhor caminho de ação é evitar ferimentos ou doenças em primeiro lugar. Ainda, você deve estar preparado para o inesperado. O seu estojo de primeiros socorros deve ser pequeno, compacto e robusto, com o conteúdo embalado em pacotes impermeáveis. Kits de primeiros socorros são disponíveis comercialmente, apesar de muitos serem inadequados.
Duas das melhores fontes de informação sobre itens que devem ser incluídos no kit de primeiros socorros são os livros: Medicine for Mountaineering, de James A. Wilkerson e Mountaineering First Aid, de Martin Lentz, Steven C. MacDonald e Jan D.Carline, ambos publicados por The Mountaineers. No Brasil temos o livro Primeiros Socorros em Montanha e Trilha, de Sérgio Beck, publicado pelo próprio autor.
O seu kit deve conter itens que serão usados em qualquer viagem: band-aids ou outra bandagem adesiva pequena, protetor de calos, esparadrapo, desinfetantes, sabão, diversos tipos de bandagens, tesoura, rolo e ataduras de gaze de vários tamanhos. Carregue ataduras de gaze suficientes para absorver uma quantidade significativa de sangue. Ferimentos hemorrágicos sérios são comuns em lesões no campo e material estéril absorvente não pode ser prontamente improvisado.
Em adição aos itens básicos, considere a extensão e natureza da viagem. Por exemplo: se você está atravessando um glaciar, galhos de árvore não são disponíveis para improvisar uma tala, então uma haste metálica será extremamente valorosa no caso de fratura. Para uma expedição de escalada é preciso considerar a prescrição de medicamentos apropriados.
Canivetes – Canivetes são essenciais para preparar comida, fazer fogo, primeiros socorros e mesmo em escalada em rocha, todo escalador precisa portar um. O canivete deve ter duas lâminas, um abridor, uma combinação de chave de fenda e abridor de garrafas, tesouras e um furador. As ferramentas e a parte interna do canivete devem ser de aço inox. Embora você possa carregar algumas ferramentas adicionais em certas viagens, o canivete é o seu kit básico de ferramentas. Um cordelete atado ao canivete e fixado no seu cinto permite manter o canivete no bolso para um fácil acesso sem o perigo de perdê-lo.
Fósforos – Um suprimento emergencial de fósforos, guardados em um recipiente à prova dágua, deve ser carregado em adição aos fósforos ou isqueiros comumente usados. Os fósforos à prova dágua guardados juntamente com uma pedaço de lixa dentro de um tubo plástico de filme, fazem um bom sistema de emergência.
Iniciadores de fogo – Iniciadores de fogo são indispensáveis para queimar madeira molhada ou começar rapidamente um fogo em uma emergência. Eles também podem ser usados para esquentar uma xícara de água ou sopa, caso você tenha uma xícara de metal a qual possa esquentá-la. Iniciadores de fogo comuns são velas ou tabletes de combustível sólido.
OUTROS ITENS IMPORTANTES
Água e garrafas dágua – A água no alto das montanhas normalmente é escassa, então é preciso carregar a água que for necessária para prevenir a desidratação e manter as energias. Uma garrafa de um litro normalmente é suficiente, mas se o dia é quente e você sua muito, podem ser necessários dois litros.
Garrafas de plástico com boca larga são as mais populares em lugares nevados porque elas podem ser facilmente enchidas com neve ou água e não deixam gosto na água como as de alumínio. Se você usar uma garrafa de alumínio, tome cuidado para não misturar a garrafa de água com as garrafas de combustível para o fogareiro. No Brasil, a opção mais econômica são garrafas plásticas vazias de refrigerante, com um ou dois litros.
Nos Alpes e Montanhas Rochosas a giardíase, uma infecção bacteriana que tem origem na água, é a principal doença. Os cistos da bactéria têm contaminado muitas fontes de água nestas regiões, e basta tomar um gole de água contaminada para ficar doente. A doença leva de seis a vinte dias para manifestar-se com sintomas que incluem: náusea, flatulência, diarréia, caibras, arrotos, febre e desidratação.
No Brasil devemos tomar todos os cuidados com a qualidade da água. O nosso maior problema é a contaminação por dejetos humanos. Vários métodos de purificação da água tornam a água segura para beber, matando ou filtrando as bactérias de Giardia lamblia e outros contaminadores. Os tratamentos químicos com tabletes de iodo ou halazone são eficazes e os tabletes de tetraglycine hydroperidide (TGHP) são melhores ainda. Siga as indicações corretamente.
A quantidade requerida de químicos e o tempo de diluição aumentam com a água fria. Se você encher a sua garrafa num riacho que surge de um glaciar, coloque-a no sol ou dentro da camisa para elevar a temperatura da água. Ferver a água matará os cistos de Giardia, mas não eliminará outras doenças transmitidas por bactérias e vírus, a não ser que a água ferva por pelo menos 20 minutos. Uma combinação de químicos mais uma breve fervura tornarão a água segura.
Os filtros dágua são outra opção. Filtros com bomba de sucção podem filtrar um litro dágua em minutos e isto não dá nenhum gosto desagradável à água. Um bom filtro deve possuir um método para limpar e prolongar a vida útil do elemento filtrante, o qual deve ser substituível. Adquira filtros com poros menores que 0,4 mícron de diâmetro, para garantir que os cistos de Giardia, Taenia, protozoários e outros vermes sejam filtrados.
Prevenção contra queimaduras do sol – A luz do sol em altitude tem uma capacidade de causar queimaduras muitas vezes superior do que ao nível do mar, assim é uma ameaça ao conforto e a saúde. Escaladores não podem evitar longos períodos de exposição ao sol, desta maneira, precisam reduzir as queimaduras dos raios ultravioleta que atingem os seus corpos, cobrindo-os com roupas ou protetores solares.
A ampla variação de pigmentação individual na natureza, influi na quantidade de proteção que a pele exposta necessita. Há aqui uma só regra: a penalidade para proteções subestimadas são tão severas, incluindo a possibilidade de câncer de pele, que você deve sempre proteger sua pele. A roupa é de longe a melhor proteção solar e é causa do pior desconforto em dias quentes. A maioria dos cremes e protetores solares usam ácido p-amino benzóico (PABA), mas se a sua pele é sensível ao PABA, existem outros cremes que proporcionam o mesmo fator de proteção solar (FPS) que os cremes com PABA.
Para viagens glaciares ou ambientes nevados, use um protetor com FPS 15 ou mais. Cubra toda área exposta mesmo sem a presença de sol, porque a luz refletida pode queimar nariz, orelhas e pescoço. Alguns cremes solares são ditos à prova dágua e que protegem mais tempo, mas cuidado com o creme usado; reaplique-o sempre, devido a transpiração excessiva.
Maquiagem de atores ou pasta dágua (pasta a base de ZnO) garantem completa proteção, e pastas oleosas são à prova dágua. Uma aplicação dura a caminhada toda, exceto onde há contato do corpo com equipamento. As desvantagens destes cremes são a oleosidade e a dificuldade de remoção. Se faz necessário, por vezes, o uso de um outro creme para removê-los.
A área ao redor da boca é especialmente suscetível a queimaduras causadas pelo sol. Os lábios devem ser cobertos com um creme resistente à água, suor e lambidas. Batons contendo ZnO e PABA são muito bons. Reaplique a proteção labial freqüentemente.
Repelentes de insetos – Lugares agrestes são uma casa ocasional para as pessoas, mas são o habitat permanente dos insetos. Alguns deles, mosquitos, moscas, mutucas, etc., querem se alimentar do seu corpo. Você pode proteger o seu corpo e sangue com roupa pesada, incluindo luvas e bonés em áreas infestadas.
Cobrir o corpo com roupa pesada no calor pode ser insuportável, assim, repelentes de insetos tornam-se uma boa alternativa. Os repelentes com N,N-dietil-metatoluamida (DEET) não são eficientes contra todos os tipos de insetos, mas são realmente bons para manter os mosquitos afastados. Uma aplicação de um repelente com alta concentração de DEET manterá os mosquitos afastados por várias horas. Repelentes de mosquitos têm vários nomes comerciais, várias potências e podem estar na forma líquida, creme, spray e bastão. Tenha cuidado que o DEET pode descolorir ou dissolver plásticos, pinturas e materiais sintéticos.
Apesar do que dizem os fabricantes, o DEET não é muito eficiente contra mutucas. Produtos com etil-hexanodiol e dimetilftalato são muito mais eficientes contra mutucas e outros vorazes mordedores. Infelizmente repelentes de moscas não fazem muito efeito em mosquitos.
Carrapatos são potencialmente perigosos para a saúde porque são veículos de doenças. Em região de carrapatos cheque a roupa e os cabelos freqüentemente durante o dia. A noite, faça uma inspeção em suas roupas e corpo para localizar os carrapatos antes que eles se fixem. Se você encontrar um carrapato em seu corpo, cubra-o com óleo pesado (mineral ou de salada) para fechar seus poros de respiração. Desta maneira o carrapato se soltará. Se não se soltar, deixe o óleo no local por meia hora, então cuidadosamente remova o carrapato com uma pinça, certificando-se que removeu todas as partes do seu corpo. Se o carrapato estiver profundamente fixado, você precisa ir a um médico para removê-lo.
KIT DE REPAROS
É útil carregar um kit de emergência para o seu equipamento. Este deve incluir: borracha, fita, alfinete de segurança, fio para costura, agulha, linha de algodão, barbante, corda fina, remendos e um pequeno alicate. Este seu kit provavelmente aumentará com o tempo, quando você adicionar itens ao programar uma viagem.
Texto escrito pelo corpo de guias do Clube Paranaense de Montanhismo.
Este texto foi escrito por: Webventure