Adidas Terrex venceu pela terceira vez a Patagônia Expedition Race (foto: Divulgação/ Patagonia Expedition Race)
A Patagônia Expedition Race continua sendo uma das provas de corrida de aventura mais difíceis do mundo e, mesmo assim, a equipe inglesa Adidas Terrex/Prunesco continua dominando com facilidade a competição. Pelo terceiro ano seguido, o time formado pelos atletas Bruce Duncan, Mark Humpfrey, Nick Gracie e Fi Spotswood ficou com título da corrida de aventura chilena.
Vencer esta competição é algo especial, mas vencê-la três vezes é algo inacreditável. Esta é a disputa mais difícil do planeta e este ano, em especial, estava muito complicada. O clima fez a diferença em tornar o percurso mais desafiador e eu estou aliviado e emocionado por ter chegado ao final, disse Duncan, capitão da equipe campeã.
A Adidas Terrex cruzou a linha de chegada, localizada no Parque Nacional de Pali Aike, no fim da tarde da última terça (15) depois de mais nove horas de pedaladas por um percurso de 188 quilômetros de mountain bike. No total, a equipe competiu durante oito dias, dois a menos do que o esperado pela organização.
Segundo os integrantes do time vencedor, o grande trunfo para superar os concorrentes foi iniciar a disputa bem e forçar ao máximo logo nos primeiros dias. Para tanto, privaram-se do sono durante a prova, dormindo entre uma e duas horas apenas por noite, conseguindo assim abrir grande vantagem dos outros competidores.
A segunda colocação da prova ficou com a equipe norte-americana GearJunkie.com, que completou a disputa poucos minutos atrás da campeã, mas, no geral, acabou longe já que levou uma penalização de dez horas. Os terceiros colocados foram os atletas franceses da Vaucluse Adventure Evasions, que cruzaram a linha de chegada durante a noite de ontem.
A prova – A edição 2011 da Patagônia Expedition Race foi considerada por quase todos os competidores como uma das mais complicadas de toda a história do evento. As condições climáticas variaram como nunca antes visto, passando desde calor de tirar o fôlego até muita chuva e vento que não possibilitavam que os atletas continuassem andando.
O percurso teve um total de 248 quilômetros de mountain bike, 150 quilômetros de trekking, que explorou muita navegação, e 105 quilômetros de canoagem em rios e no mar, cruzando a Patagônia chilena entre os pontos de Torres del Paine até o Parque nacional de Pali Aike National Park, entre as cidades de Puerto Natales e Punta Arenas.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: fevereiro 16, 2011
