Equipe Oskalunga na África (foto: arquivo pessoal)
A equipe Brasil Telecom Oskalunga, de Brasília (DF), representou o Brasil no Hi-Tec Adventure Quest África, a quinta etapa do Circuito Mundial de Corridas de Aventura que foi realizada de 14 a 19 de julho na costa leste da África do Sul. O time, formado por Monclair Kammarota, Frederico Gall, Bárbara Bomfim e Guilherme Pahl conta quais foram as dificuldades enfrentadas e como foi participar de uma corrida de aventura fora do Brasil.
“Chegamos em Porto Elizabete na terça-feira (09/07) e ficamos descansando até sexta (12/07). Seguimos viagem até o parque Mountain Zebra onde seria dada a largada da prova. Chegando ao parque começamos a sentir um pouco do que seria a prova (clima, relevo e vegetação), foi também nosso primeiro contato com as outras equipes.
A largada da corrida aconteceu às 4h de domingo.
Estávamos muito empolgados apesar do frio. Dada a largada começamos o trekking (20km) em direção dos PC’s (postos de controle) 1 e 2. Tentamos um caminho diferente das demais equipes para chegar ao PC 1, mas não fomos muito felizes e caímos para ultima posição.
Chegando ao PC 2 ainda estávamos em último mas já recuperando tempo em relação as demais equipes. Do Pc 2 ao AT 1 corremos como loucos para ganhar tempo e fazer a transição para o mountain bike (80 km), pois sabíamos que estávamos nos aproximando dos outros times. Conseguimos ultrapassar 6 equipes nesta etapa até chegarmos ao AT 2 onde começaríamos a etapa de canoagem (53km).
Sabendo da existência de zona escura, nos suprimos de mantimentos para um bom descanso pois teríamos que sair da água às 17h30. Na hora estipulada saímos da água e começamos a preparar nossa alimentação e procurar um bom lugar para o descanso. Duas equipes Sul Africanas se juntaram a nós e foi aí que pudemos perceber que nossa estratégia estava indo bem: estávamos preparados para zona escura e os outros não.
Assim que recomeçamos a remar, começou a chover e a sensação térmica era de -2°. Chegando ao AT 3 onde começaríamos um trekking (10km) e uma ascensão (50m) começamos a perceber que tinha algo de errado com as equipes que estavam atrás de nós.
Foi então que ficamos sabendo que eles não tinha realizado a etapa de
canoagem, simplesmente esvaziaram os barcos, colocaram no bagageiro das bicicletas e foram para o AT 4 (ridículo).
Fizemos o trekking, a ascensão e chegando ao AT 4 fizemos um protesto escrito ao organizador a respeito do fato. Neste momento estávamos crescendo na prova e nos aproximando das equipes que estavam na nossa frente. Estávamos confiantes pois era mais uma etapa de mountain bike (60km) e poderíamos rapidamente passar mais algumas equipes, mas pôr volta das 19h, faltando 20km para o AT 5, nossa atleta, Barbara Bomfim sofreu um acidente que nos impossibilitou de continuar na prova.
Gostaríamos de agradecer o patrocínio e apoio da Brasil Telecom e da
Sociedade Brasileira de Corrida de Aventura, o apoio da Almyr Fitness Club (academia), da Namor (natação), da Ciclovia (bicicleteria), da Salute (nutrição esportiva), Casca (lanchonete), aos amigos, a vocês e principalmente a Deus”.
Equipe Oskalunaga Brasil Telecom
Este texto foi escrito por: Carol d´Essen
Last modified: julho 30, 2002