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Equipe Oskalunga é campeã do Adventure Camp 2007


Largada da quarta etapa do Adventure Camp 2007 (foto: Roberta Spiandorim/ www.webventure.com.br)

Direto de Paraty (RJ) – A equipe Oskalunga Sundown fechou o ano com chave de ouro. Às 13h15 deste domingo o quarteto brasiliense, que recentemente se consagrou o melhor brasileiro no Ecomotion Pro, cruzou a linha de chegada da quarta etapa do Adventure Camp em primeiro lugar, garantindo a vitória na prova e o título do circuito 2007 com 100 % de aproveitamento.

“Estou muito emocionado, a disputa foi insana”, disse Frederico Gall, o Lico, sobre o fato de terem percorrido praticamente as cinco horas e meia de prova junto com as equipes Selva NSK Kailash, segunda colocada, e Mitsubishi Quasar Lontra, a terceira. A briga pela liderança foi tão acirrada que a diferença total entre eles foi de apenas nove minutos.

O resultado positivo para Oskalunga foi uma combinação de muito esforço físico e força de vontade. A equipe, que traçou estratégias equivocadas no começo do percurso, chegou a estar em 12º lugar e só recuperou seu ritmo no último trecho, o de mountain bike.

Logo na largada, eles podiam escolher como se locomover até os primeiros postos de controle. Três teriam que ir obrigatoriamente dentro do caiaque e o quarto integrante podia escolher entre o caiaque ou a ajuda de algum objeto flutuante, como pranchas, bóias ou pé de pato. “Nós escolhemos ir com três pessoas remando e uma nadando, mas as equipes que chegaram primeiro foram as que escolheram ir com os quatro remando”, contou Mirela Albrecht, integrante feminina do quarteto campeão.

A sorte dos oskalungas foi que tanto Selva como Quasar também optaram por métodos ineficientes. A primeira utilizou uma prancha e a segunda uma bóia e acabaram ficando para trás.

Os desafios da prova – No entanto este não foi o único problema da equipe de Brasília. No trecho de portagem entre o primeiro e o segundo posto de controle -, o carrinho que improvisaram para levar o duck não funcionou e eles precisaram carregar a embarcação nos ombros por aproximadamente três quilômetros, além de terem sofrido com o esgotamento físico no trekking. “Eu mesmo sofri bastante com meus joelhos”, disse Lico.

Para Tessa Roorda, da Quasar Lontra, o trecho de trekking foi decisivo para sua equipe. “Entre o PC3 e 5 dois iam de barco e dois de trekking. A maioria das duplas que foram por terra se perderam muito para achar o PC 4. O Rafa (Rafael Campos), que é nosso principal navegador, veio comigo pelo mar e por isso não estava lá para ajudar no perrengue. Tivemos que recuperar muito no próximo trekking entre o PC 5 e o 8”, contou. “Pena que não deu tempo de alcançar os líderes até o final”, complementou.

Já a Selva estava lado a lado com a Oskalunga até os últimos quilômetros, mas foram vencidos no sprint final. “A prova foi muito bonita e estratégica. Viemos disputando até o fim, mas não conseguimos dar o sprint com toda a equipe junta”, declarou Úrsula Pereira, bastante satisfeita com o resultado e a raça demonstrada por sua equipe durante todo o trajeto.

Segundo ela, este resultado foi muito bom para Selva, já que o treinamento deles tem sido voltado para a Abu Dhabi Challenge, uma prova de longa distância que será realizada nos Emirados Árabes no começo de dezembro. “É como se tivéssemos ganhado”, falou.

Este texto foi escrito por: Roberta Spiandorim