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Equipe trabalha muito no apoio de equipe no Rally dos Sertões

Redação Webventure/ Offroad

Compartimento do ônibus reservado para guardar as ferramentas (foto: Patricia Croci)
Compartimento do ônibus reservado para guardar as ferramentas (foto: Patricia Croci)

O Rally dos Sertões é o maior evento off-road da América Latina. Mais de 1500 pessoas fazem parte do evento e tudo o que é relacionado a ele toma grandes proporções, inclusive a estrutura das grandes equipes competidoras. A equipe de apoio Território 4×4 é uma das maiores a participar desta 12ª edição do Rally dos Sertões.

A equipe é formada por 18 mecânicos, três motoristas, um cozinheiro e um diretor de equipe, que dão suporte a seis duplas de carros e um trio no caminhão: Sérgio Melgaço e Paulo Jorge (L200 RS), Péricles Simões e Wesley Rebustini (S10), Luiz Carlos Aguiar Filho e Fernando Ramos Mullher (L200 RIII), Francisco Sávio Torres e Cláudio Fernades (L200 RIII), Pedro Gouveia e Jorge Arantes Jr (L200 RS), Luis Costello e Luiz Carlos de Carvalho (L200 RS), e Ricardo Gomes, Nilo de Paula e Henrique de Oliveira (Ford F 4000 4×4).

A equipe viaja em um motor-home, acompanhada por dois caminhões que carregam os equipamentos. Os deslocamentos são feitos durante o dia, pois as noites são reservadas para o conserto dos carros. Cada dupla de mecânicos é responsável por um veículo, mas isso não impede que eles se ajudem mutuamente na hora do aperto.

Casa móvel – A território 4×4 é uma oficina de São Paulo, que presta serviço aos pilotos. Os mecânicos que fazem parte da equipe neste ano são: Magrão, Luizinho, Mineiro, Paraná, Davi Fonseca, Maurici Pitz, Erik Kremer, Celso Aparecido (Nenê) todos de São Paulo e Marco Aurélio, Gilmar Silvano, José Bonifácio (Zeca), Josemar Ferrari, Flavio Augusto, Marcio Becker, Rebaldo Silvano (Sapo), Sidney Bucker e Odair Bitencourt, de Santa Catarina.

O motorhome transforma-se na casa do pessoal da logística durante todo o Rally. É nele que eles dormem, tomam banho e fazem todas as refeições. Os pilotos hospedam-se em hotéis. Quando possível, os pilotos fazem suas refeições junto ao apoio, para coordenar e auxiliar na preparação de seus veículos.

Dentro do motorhome, o que se vê primeiro é a sala de reunião, com bancos e mesa, tendo ao lado poltronas enfileiradas com aparelho de videocassete na frente. Lá é o espaço de descanso dos mecânicos enquanto os pilotos não chegam e quando cansam de ficar do lado de fora. No outro ambiente, separado por uma porta, vê se 12 camas em beliche, com ar condicionado no local.

Já o banheiro, que também é dentro do motorhome, é pouco utilizado, pois os mecânicos preferem tomar banho ao ar livre, com um boxe, para a água já cair direto na grama do acampamento. A cozinha é montada fora do motorhome, para que se tenha mais liberdade de cozinhar sem deixar cheiro no ambiente de dormir. O responsável pela cozinha é Luiz Galli.

George Bach é o diretor da equipe e responsável pela coordenação dos trabalhos. O apoio é responsável apenas pelo serviço mecânico realizado nos carros. As peças que porventura precisam ser substituídas são compradas pelos pilotos nos caminhões de fábrica que acompanham a prova. Estes caminhões servem a todas equipes. Além de atender os pilotos nos boxes do parque fechado, três mecânicos são encarregados de aguardar os pilotos ao final de cada etapa especial, para pequenos reparos nos veículos.

Este texto foi escrito por: Patricia Croci

Last modified: julho 10, 2004

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