Momentos antes da largada na noite deste domingo (12), algumas equipes conversaram com nossa reportagem e contaram sobre a expectativa e as dificuldades que encontrarão nos mais de 500 quilômetros de percurso.
Anderson Langeloh Roos (Sul Brasilis Nexxera)
A gente focou mais para administrar as lesões e tendinites, para não chegar aqui e chegar machucado, como aconteceu no ano passado. Esse ano estamos mais tranqüilos. Não treinamos tanto mas também não estamos machucados. A idéia é chegar no final e conseguir uma boa colocação.
Benjamin Midena (Buff Collmax)
Como sempre, dar o melhor que nós podemos. Não está, muito quente, está úmido. Vamos fazer uma boa prova e vermos os resultados. Tivemos um problema com nosso equipamento no aeroporto. Preferia correr com meu materialmas teremos que nos adaptar.
José Pupo (Motorola SOS Mata Atlântica)
É uma prova que vai ser bem dura pela diferença de altitude e temperatura. Vamos sair de frio para o calor, calor para o frio. Isso vai pegar pesado. Quem souber administrar melhor, vai conseguir ter mais chances de completar.
É a primeira prova de expedição da nossa equipe (a equipe formou em março deste ano) e o objetivo maior é completar a prova sem os cortes. Estou sem ritmo de prova, pois não fiz nenhuma corrida neste ano, com exceção de uma etapa do Adventure Camp.
Quando soube que íamos começar a prova no Rio Paraíba do Sul lamentei, pois é um rio que está bastante poluído, aqui dá uma amenizada, pois recebe a água da serra. Uma porção anterior a que a gente está, em Guaratinguetá (SP), é inviável, não dá nem para pensar em entrar no rio. Quando vi, lamentei termos que começar a prova nesse rio.
Sérgio Joel Utz Júnior (Try On Lagartixa)
Eu acredito que vai ser uma prova bem dura, pela distância dos PCs. Vamos ter que nos programar em comida e roupa. Para não correr o risco de ficar no meio do caminho.
Quanto ao relevo, acho que não vamos ter muitos problemas. Só as pernas longas que a equipe vai ter demonstrar resistência.
A expectativa é a melhor possível, entrando com vontade e determinação. Se possível, um resultado melhor do que no ano passado, onde ficamos em 13º. A prova só termina quando cruza a linha de chegada.
Juarez Melo (Márcio Soares da Silva)
Nosso problema é o carro de apoio. Chegamos na parte da tarde e já tinha fechado a locadora de veículos. O prefeito disponibilizou um assessor para nós, mas ele também não conseguiu falar com a locadora para conseguirmos um carro. Estamos com a largada comprometida pois não temos como levar as bicicletas e o nosso material até o primeiro PC.
A maior prova que fizemos foi em Manaus, com um percurso de 200 quilômetros. O frio é algo que vamos ter que superar. Em Manaus faz em torno de 36ºC e a sensação térmica passa dos 40ºC.
Este texto foi escrito por: Cristina Degani
Last modified: novembro 13, 2006