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Equipes comentam o Ecomotion/Pro 2006

Momentos antes da largada na noite deste domingo (12), algumas equipes conversaram com nossa reportagem e contaram sobre a expectativa e as dificuldades que encontrarão nos mais de 500 quilômetros de percurso.

Anderson Langeloh Roos (Sul Brasilis Nexxera)
”A gente focou mais para administrar as lesões e tendinites, para não chegar aqui e chegar machucado, como aconteceu no ano passado. Esse ano estamos mais tranqüilos. Não treinamos tanto mas também não estamos machucados. A idéia é chegar no final e conseguir uma boa colocação.”

Benjamin Midena (Buff Collmax)
”Como sempre, dar o melhor que nós podemos. Não está, muito quente, está úmido. Vamos fazer uma boa prova e vermos os resultados. Tivemos um problema com nosso equipamento no aeroporto. Preferia correr com meu materialmas teremos que nos adaptar.”

José Pupo (Motorola SOS Mata Atlântica)
”É uma prova que vai ser bem dura pela diferença de altitude e temperatura. Vamos sair de frio para o calor, calor para o frio. Isso vai pegar pesado. Quem souber administrar melhor, vai conseguir ter mais chances de completar.

É a primeira prova de expedição da nossa equipe (a equipe formou em março deste ano) e o objetivo maior é completar a prova sem os cortes. Estou sem ritmo de prova, pois não fiz nenhuma corrida neste ano, com exceção de uma etapa do Adventure Camp.

Quando soube que íamos começar a prova no Rio Paraíba do Sul lamentei, pois é um rio que está bastante poluído, aqui dá uma amenizada, pois recebe a água da serra. Uma porção anterior a que a gente está, em Guaratinguetá (SP), é inviável, não dá nem para pensar em entrar no rio. Quando vi, lamentei termos que começar a prova nesse rio.”

Sérgio Joel Utz Júnior (Try On Lagartixa)
”Eu acredito que vai ser uma prova bem dura, pela distância dos PCs. Vamos ter que nos programar em comida e roupa. Para não correr o risco de ficar no meio do caminho.

Quanto ao relevo, acho que não vamos ter muitos problemas. Só as pernas longas que a equipe vai ter demonstrar resistência.

A expectativa é a melhor possível, entrando com vontade e determinação. Se possível, um resultado melhor do que no ano passado, onde ficamos em 13º. A prova só termina quando cruza a linha de chegada.”

Juarez Melo (Márcio Soares da Silva)
”Nosso problema é o carro de apoio. Chegamos na parte da tarde e já tinha fechado a locadora de veículos. O prefeito disponibilizou um assessor para nós, mas ele também não conseguiu falar com a locadora para conseguirmos um carro. Estamos com a largada comprometida pois não temos como levar as bicicletas e o nosso material até o primeiro PC.

A maior prova que fizemos foi em Manaus, com um percurso de 200 quilômetros. O frio é algo que vamos ter que superar. Em Manaus faz em torno de 36ºC e a sensação térmica passa dos 40ºC.”

Este texto foi escrito por: Cristina Degani