A insanos de Guerra (terceiro da esq. para dir.) (foto: Murilo Mattos/ Webventure)
Direto de Prado (BA) – De vitória, término entre os dez melhores, ou simples conclusão da prova não importa em quais condições as 36 equipes largaram na manhã desta segunda-feira para a oitava edição do Ecomotion, a maior corrida de aventura do país, com diferentes expectativas.
Com oito anos terminando entre as dez melhores colocadas, os brasilenses da Oskalunga mantiveram o time unido e entrosado para enfrentar a edição 2011 da prova e manter a estatística. Para Frederico Gal, o Lico, a estratégia no início será de análise da concorrência. Creio que o pessoal vai sair forte na canoagem e depois no mountain bike. E que na metade do trekking de 80 quilômetros já vai separar quem veio para brigar dos que vieram para conhecer a Bahia. E esse não é o nosso caso, adianta Lico.
Já para Walter Guerra, da equipe baiana Insanos Millenium, o progresso na prova é questão até de segurança. A história mostra que a maioria dos problemas acontece com quem está do meio para trás da competição. Então nossa idéia é ficar do meio para frente. Não adianta querer acelerar logo no começo. Se passarmos ilesos pelo trekking de 80 quilômetros, teremos boas chances na prova. Caso contrário, será difícil. Mas dirigimos mais de mil quilômetros até aqui, e gastamos um bom dinheiro, então não vamos desistir fácil, disse o capitão da tradicional equipe baiana.
Mesmo considerados locais por estarem no mesmo Estado da prova, Guerra afirma que não há benefícios, devido à distância de onde a equipe treina para o Extremo Sul do Estado. Moramos na caatinga mesmo, no Sertão baiano, muito longe daqui. Não estamos acostumados com o terreno, e principalmente com esse clima chuvoso. Está mais parecendo as provas do Sudeste, como se estivéssemos competindo em outro Estado, comenta.
Este texto foi escrito por: Daniel Costa