Webventure

Equipes Sundown e Merida conquistam bons resultados no Brasileiro de Cross-country


Sherman supera desafio e fica em 2º (foto: PPPress)

O Campeonato Brasileiro de Cross-country, que aconteceu no último domingo (19), em Resende (RJ), deu bons resultados para algumas equipes que compareceram com seus melhores atletas na prova.

Pela equipe Sundown Bikes, Sherman Trezza conquistou a segunda colocação na categoria Sub-23. Ex-atleta Sundown, Henrique Avancine foi o campeão da categoria.

“O Brasileiro é o campeonato mais importante do ano e, por ser etapa única, o pessoal vem para o tudo ou nada, a todo vapor para conseguir o título tão desejado. Para ser sincero, minha meta era ficar entre os cinco primeiros, e acabou que me surpreendi. Graças a Deus consegui a 2ª colocação e estou muito feliz”, disse Sherman.

No feminino, Julyana Machado conquistou a 3ª colocação, tendo Érika Gramiscelli, campeã, e Roberta Stopa como principais adversárias. E Ricardo Pscheidt ficou com a 5ª posição, após duelar com os principais atletas do mountain bike nacional, porém o circuito não era o de seu melhor desempenho. “O circuito não me favorece, gosto de circuito com mais single-track e este está bastante aberto, lembra um estradão. Só tem um trecho aqui mais técnico, mas o restante é bem aberto”, comentou Pscheidt.

Já a equipe Merida teve um melhor resultado no Masculino, com Rubens Donizete na 3ª posição. Ele disputava a primeira colocação quando Edivando Cruz, o campeão, e Thiago Aroeira dispararam e conquistaram as duas primeiras colocações.

Porém, no Feminino, Manuela Vilaseca, contratada este ano pela equipe, sofreu com problemas no início da prova e fez uma disputa de recuperação. “A elite masculina já havia largado há algum tempo e o sub 23 viria um pouco atrás de nós. Acho que isso foi o que mais me abalou. As trilhas eram estreitas e a possibilidade de atrapalhar alguém me apavorava. A minha primeira volta foi desastrosa. Caí , saí da bicicleta e encostei para os outros passarem, inclusive meninas da minha categoria. Meu coração estava a milhão e eu estava em pânico. Eu não conseguia fazer nada além de me defender. Pedalar ali nem estava em questão. Fazer força muito menos. Essa minha primeira volta foi muito devagar e eu só pensava que teria que dar mais três!”, comentou Manu.

A atleta completou contando que, aos poucos, foi se recuperando, e com incentivo dos que acompanhavam o circuito e gritavam seu nome, conseguiu voltar à uma pedalada constante, porém finalizou na última colocação. “Consegui curtir uma coisa que no começo estava me matando de medo. E isso me deixou feliz, embora o resultado não tenha sido bom. Chegar em último lugar nunca foi tão vitorioso para mim!”, finalizou.

Este texto foi escrito por: Webventure