Gráfico do sistema hidráulico da quilha basculante (foto: Divulgação/ VOR)
Na noite de sexta-feira o Ericsson chegou em Melbourne depois de 25 dias de viagem. O veleiro sueco teve problemas na quilha e precisou ser transportado em um navio cargueiro até a Austrália.
A tripulação acredita que o veleiro poderá competir após cinco dias de reparos. O único problema é que ainda não está muito claro que tipo de reparos o veleiro vai precisar. Vários engenheiros especialistas em hidráulica foram consultados, cada um com uma teoria diferente, e é a direção da equipe que terá que escolher que caminho tomar.
Temos algumas opções disponíveis, afirmou o diretor de logística Dave Powys. Enviamos peças para reparar fora e logo estarão aqui de volta. Estamos felizes em progredir nessa parte. Foi uma opção que tivemos, mas nada é definitivo até agora, completou.
Opções só funcionam se as coisas acontecerem no tempo certo. Daí veremos o que é melhor fazer com o tempo que nos restar, explicou. Pelo menos a equipe de terra já tem alguns exemplos para seguir. O Movistar está trocando todo o sistema hidráulico por outro, é uma opção, uma vez que usamos o mesmo sistema que o deles, que também deu problema. Barcos diferentes têm tido problemas diferentes com soluções diferentes. Não é uma escolha fácil. Tudo pode ter sérias conseqüências, ponderou Powys.
Brasil 1 – O Brasil 1 ainda está na estrada, cada vez mais próximo de Melbourne. O veleiro passa por uma situação inusitada, cruzando o deserto em cima de uma carreta. Já viajou dois mil dos 3.400 quilômetros de Fremantle até Melbourne.
O novo mastro chegou hoje de avião e a equipe de terra está pronta para muito trabalho. Começaremos a trabalhar assim que o barco chegar. Em qualquer horário. Manhã, tarde, noite ou madrugada. É muita coisa para fazer em pouco tempo, adianta Horácio Carabelli, coordenador técnico do projeto.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 30, 2006