Veleiro sendo virado por guindaste (foto: Divulgação)
No último dia 25 de setembro o veleiro do Ericsson Racing Team passou sem problemas pelo teste de inversão obrigatório para os barcos que irão competir a Volvo Ocean Race. A manobra consiste em capotar o veleiro de cabeça para baixo e ele tem que se desvirar sozinho, apenas com o peso da quilha.
Isso porque em uma situação de risco, no meio da prova em alto mar, o veleiro não pode passar muito tempo capotado, com o risco de afundar. Essa é uma das obrigatoriedades impostas pela organização, assim como a medição dos veleiros e o curso de segurança e salvamento que todos os velejadores devem ter.
Quatro tripulantes ficam dentro do veleiro enquanto a manobra acontece, inclusive o capitão, Neal McDonald, no caso do Ericsson. Quanto o barco fica de cabeça para baixo, um dos tripulantes bombeia óleo para um cilindro hidráulico, que move a quilha, o contrapeso do veleiro para voltar ao normal. A operação aconteceu em Vigo, base do Ericsson Racing Team e local da largada da primeira perna da prova, no dia 12 de novembro.
Supervisão – É uma das simples exigências de segurança para afirmar que o sistema da quilha trabalha enquanto o barco está invertido, e que a equipe sabe como usar o mecanismo da quilha quando o barco está de cabeça para baixo. É também importante assegurar-se de que todo o equipamento pesado, como bateria e motores, permaneçam no lugar quando o barco é invertido, disse James Dadd, chefe de medidas do VO70.
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