érika garantiu o título da prova (foto: Caio Martins/ www.webventure.com.br)
Direto de Pedra Azul (ES) – Érika Gramiscelli participou, neste domingo (16), da segunda etapa do XTerra Regional, que aconteceu em Pedra Azul (ES). Competindo pela primeira vez em um evento no estado, a atleta fez bonito nos 51 quilômetros de mountain bike, ficando com a vitória da competição na categoria Elite Feminina.
Eu já tenho 14 anos de MTB e essa é a primeira vez que eu corro aqui. O nível técnico da prova foi extremamente pesado. Um percurso bastante variado, com subidas bastante longas. Durante o trajeto todo, eu tive que dosar bastante, porque, como eu não conheço a região, mesmo estudando o gráfico que a organização nos forneceu, foi impossível calcular o desnível. Mas valeu a pena, foi tudo maravilhoso e levar essa vitória para casa é muito importante para o meu currículo, disse a atleta.
Em um percurso muito difícil, com muitas subidas e descidas, Érika conseguiu terminar disputa com o tempo de 3h23min13, bem a frente das outras mulheres. Segundo a atleta, o fato do nível técnico da prova ser alto fez com que a vontade de completa-lo fosse ainda maior.
Nos momentos difíceis, dá vontade de se superar e dizer que é capaz. Quanto mais difícil, mais gostoso é. Para vir para uma prova como o XTerra, você tem que estar bem preparado, com o bom físico e saber dosar, principalmente. No início da prova, nós vemos alguns atletas ansiosos, que acabam imprimindo um ritmo forte demais, e, no final, acabam cansando. São os pequenos detalhes que acabam fazendo a diferença em uma competição, explicou.
Erros – Manuela Vilaseca era uma das favoritas para a competição. No entanto, um problema por volta do quilômetro 20 fez com que a atleta terminasse a disputa mais de uma hora atrás da campeã, com o tempo de 4h36min56.
A prova foi duríssima e eu, em particular, tive um problema que eu me perdi duas vezes. Eu acabei pedalando quase 30 quilômetros a mais do que eu deveria pedalar. Eu senti vontade de desistir quando eu vi que estava errada, mas como havia outro atleta comigo nós acabamos nos motivando a continuar, contou.
De acordo com Manuela, o erro a deixou muito irritada, principalmente por ocorrer da maneira que aconteceu. O erro não foi culpa nossa. Tinham setas apontando para todos os lados. Eu tive que pedir para um motoqueiro me mostrar o caminho e ir comigo, porque eu não tinha ideia. Eu confesso que eu fiquei com muita raiva, porque não há como não ficar, disse. Mas, pelo menos, fico feliz por ter sido persistente em continuar na prova. Eu fechei em segundo lugar e isso me mostra que, realmente, valeu a pena, finalizou.
Este texto foi escrito por: Caio Martins
Last modified: maio 16, 2010
