Alexandre Freitas organizador da Mini-EMA. (foto: Camila Christianini / Webventure)
Direto de Tapiraí (SP) – Quando Alexandre Freitas, organizador da corrida, disse que a Mini-EMA seria mais difícil que a EMA 2001 (Expedição Mata Atlântica), realizada na Amazônia, algumas equipes ficaram empolgadas. Se não fosse uma prova tão difícil, com muito frio à noite no rio, a gente não viria. Não ia ter graça, disse Felipe Cavalieri, da equipe Iancatu Ale. Por outro lado, outras equipes ficaram preocupadas.”A parte mais difícil vai ser encarar o frio à noite no rio, mas também achamos que vamos ter muitos problemas com a navegação”, disse André Campos, da Trópicos.
O desafio começou ontem (06/07) e segue até esta terça-feira, na região de Tapiraí (SP). A primeira etapa foi uma pedalada de 25 km por estradas de terra. Depois, as equipes deixaram a bike e seguiram com trekking, canionismo e natação até o Posto de Controle 6, num total de 25 km novamente. Freitas advertiu que todos os times enfrentariam esta etapa durante a noite, sendo imprenscidível a utilização de roupa de neoprene, por causa do intenso frio que faz à noite na região.
Alimentação – Do PC6 a prova segue com etapa de canoagem em caiaques infláveis, onde as equipes devem remar por aproximadamente 12 km. Só no PC9, final desta etapa, os atletas encontram o primeiro saco de alimentos, no qual não é permitido levar líquidos. Do PC9 ao PC11 segue-se um trecho de 20 km, no qual os competidores irão realizar trekking na selva, em um desnível de 600 metros.
As equipes que não chegarem até às 3h30 de segunda-feira neste ponto sofrerão corte e deverão seguir direto para o local da largada, entrando na categoria Alternativa (ou Aventura). NO PC11, os times também encontram o segundo saco de alimentos e ali também podem deixar a roupa de neoprene com a organização. No total são 21 PCs e o restante do percurso ainda não foi divulgado.
Este texto foi escrito por: Camila Christianini
Last modified: julho 7, 2002