Caminhão de Alfredo Yahn: se chover vamos enfrentar uma pista bastante lisa diz o piloto. (foto: André Chaco / Arquivo Webventure)
Familiar para muito pilotos e navegadores, clima de descontração pelo encerramento da temporada… Nada disso tira do Rally dos Amigos o peso de ser uma prova decisiva – é a última do Campeonato Brasileiro. As grandes equipes, que buscam os títulos nacionais ou apenas uma vitória no tradicional evento, sabem a lição de cor e se prepararam especialmente para largar neste sábado (07/12).
“Vamos enfrentar um único trecho cronometrado de 100 quilômetros, que já é do conhecimento de todos. Por isso, estamos trabalhando para deixar o carro mais rápido em retas longas, conta Fábio Greco, chefe da equipe Troller. O piso se destaca pelo excesso de ondulações. São muitos saltos e em alta velocidade. Por isso, um bom acerto de suspensão é fundamental.”
O time está de olho no título da geral de Carros, que está entre a dupla da Troller Reinaldo Varela/Edgar Fabre e a da Chevrolet Édio Füchter/Milton Pereira. E haja emoção para esta final: a diferença na soma dos pontos é de apenas dois pontos.
E se chover? – Para Alfredo Yahn, de Caminhões, se o fim de semana for de chuva os pilotos enfrentarão uma pista muito lisa e escorregadia, já que o solo da região é muito compactado. “Sem contar que metade do traçado é de alta velocidade e a outra parte é bem travada, acrescentou. A equipe dele, Yahn Racing, está na briga pelo título do Brasileiro em Caminhões com a dupla Luciano Cunha/João Ferreira. Eles estão em segundo lugar na classificação, atrás de Carlos Salvini.
O rali deste fim de semana também é um velho conhecido para o piloto de Moto José Hélio, mas ele sabe que sempre há novidade. O Amigos nos prepara muitas surpresas e nunca é fácil. A prova é realizada numa região de muitas curvas e de piso escorregadio. É uma competição com muita velocidade, e com muitas dificuldades de aderência”, lembra.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: dezembro 6, 2002