Dupla melhora o entrosamento na prova (foto: David Santos Jr./ www.webventure.com.br)
A primeira participação no Dakar é sempre uma grande surpresa, aliada às frustrações e realização de sonhos. Emerson Cavassin realiza seu sonho ao lado de um experiente piloto, Jean Azevedo, e garante que todas as dificuldades serão superadas, com a chegada em Buenos Aires, na Argentina, no dia 16 de janeiro.
Meu primeiro Dakar vai ser nota dez, no terceiro dia que tirou muita gente da prova foi crucial, conseguimos pegar way points. A estratégia é se manter e chegar no final; e se ganhar posições é se acaso alguém quebrar, ponderou o navegador.
Cavassin admite que tinha alguns medos em relação a sua adaptação à prova, e comenta que as diferenças das provas nacionais para o Dakar são inúmeras. No começo meu medo era com o GPS e, aos poucos, senti que a dificuldade não foi essa, pois são bem simples de manusear. O que é diferente do nosso rali brasileiro é a navegação, navegar fora de pista é bem visual, são vários carros indo por vários caminhos. Não é tão preciso como um Sertões, no qual o hodômetro bate com as informações, não dá para confiar 100% na referência. A atenção tem que ser maior. As dunas foram novidade, andar tanto tempo assim na areia. Ali você pode por tudo a perder em uma fração de segundos, relembrou.
No carro – Poucas conversas, mas muito aprendizado. Emerson garante que, após 11 dias de prova, já melhorou o entrosamento com Jean. Na parte de dunas, o Jean que toma decisões pela experiência que tem e isso conta, é preciso parar, olhar e esperar para escolher o melhor caminho. Após onze dias já deu para pegar bem o feeling da coisa, já está mais ameno, e estou familiarizado.
*Com informações de Daniel Costa, direto de San Juan (Argentina).
Este texto foi escrito por: Redação Webventure*