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Etapa desta quinta se divide em deserto e montanhas

Direto de Bahia Inglesa (Chile) – Nesta quinta-feira, os pilotos do Por Las Pampas retornam até La Serena em um longo trecho que se divide entre o deserto, com novas dunas e a alta montanha, chegando até mais de 3 mil metros de altitude. A especial larga já no deserto, próximo à cidade litorânea de Caldera, e atravessa uma planície rochosa.

Os participantes voltam a enfrentar as dunas de Copiapó em um trecho bastante complicado, onde a navegação e a experiência em areia devem marcar a diferença. Não será um dia tão complicado como o de ontem, mas seguramente não será fácil.

Saindo das dunas, os competidores entram em um trecho de deserto misturando trilhas de alta velocidade com trechos mais travados. Após contornarem um rio seco, os pilotos chegam ao Posto de Controle número 6, de onde começa um velho caminho mineiro que vai até o trecho neutralizado em Vallenar, primeiro ponto de reabastecimento para as motos. Em Vallenar, os pilotos certamente encontrão um público presente, já que nesta quinta se comemora na cidade o dia da Independência chilena com desfiles e muita festa.

Cordilheira – Em deslocamento, os pilotos saem de Vallenar rumo à Cordilheira. Serão trechos variando com altas montanhas, vales profundos, passagens em rios com correnteza, um cenário bem diferente do visto até o momento no Por Las Pampas Rally. Os competidores irão subir por uma estrada com muitas curvas até atingirem uma altitude superior a 3 mil metros. “Todos devem estar bem atentos porque o motor dos veículos reage de outra maneira na altitude. A tendência é aumentar o consumo de combustível”, explicou Tiziano Siviero, diretor da prova.

Passando o PC7, já no final da etapa, os pilotos encontram uma subida típica de trial em um vale repleto de guanacos, animal típico da região e muito semelhante à lhama boliviana. O dia termina novamente em Vallenar, onde os competidores de deslocam até a cidade de La Serena. Lá, novamente será montado o acampamento do Por Las Pampas Rally 2002.

Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur*