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Etapa urbana encerra o ciclo de novidades da Rio Eco 2000

Vergem Grande/ RJ – A última etapa da Rio Eco 2000 é também a última novidade da prova. Depois de fugir do tradicional regulamento em corridas de aventuras non stop, permitindo o descanso das equipes à noite e de criar a possibilidade de revezamento entre atletas e apoio, agora é a vez de realizar uma etapa urbana.

O palco é mais do que previsível, chega a ser óbvio: a cidade de Rio de Janeiro. “O objetivo da Rio Eco 2000 é chegar ao Rio de Janeiro e descobrir uma prova inédita e maravilhosa, como a cidade”, explicou Laurent Maubré, idealizador e organizador da corrida.

Como será – As equipes sairão da praia de Grumari para uma perna de bike de 36 km, passando pelas praias do Recreio e São Conrado. De lá, seguirão pela estrada de Joá até a Mesa do Imperador (local onde possui uma vista completa da cidade). O próximo desafio será um trekking de 10 km chegando ao pé do Cristo Redentor e depois seguindo uma trilha no Parque de Lages, dentro do Parque Nacional da Barra da Tijuca. “A idéia é conhecer o Rio de Janeiro já que é uma cidade com muitos espaços verdes”, afirmou Eric Cassaigne, braço direito de Laurent na organização.

O trekking terminará na Lagoa Rodrigo Freitas, onde as equipes irão pegar os caiaques. Serão 11 km de remadas cruzando a lagoa até a praia do Leblon por um canal e passando em frente de Ipanema e Copacabana para depois aportar na Praia Vermelha. Feito isso, seguirão por mais uma trilha de trekking de 2km, subindo a face leste do Pão de Açúcar (costão). Do topo, as equipes farão um rapel de 300 m, dividido em três partes, pela face oeste, entre as vias dos Italianos e CEPI. “Quem não chegar ao PC 5 (posto de controle no pé do morro) até as 16h não poderá realizar o rapel”, advertiu Laurent.

Realizado o rapel, falta pouco para terminar a primeira corrida de aventura do estado do Rio de Janeiro. Os times irão percorrer mais alguns quilômetros de volta a praia Vermelha, local da chegada. “Vamos conhecer o rio de uma maneira bem distinta e nada melhor do que estar dentro de um caiaque ou na bicicleta competindo para ver as maravilhosas praias e o lugares lindos que tem o Rio de Janeiro”, avaliou Sebastian Tague, capitão da Argentina/ Rio Listas.

Segundo ele, “pouca gente conhece o Rio de Janeiro assim como nós conhecemos porque há muita montanha e, por isso, foi uma das melhores corridas do mundo que competi e com o tempo as equipes de todo o mundo vão estar competindo nesta corrida”.

Surpresas – Os comentários logo após o briefing final eram sobre como será esta última etapa. “Nunca foi feita uma prova dessas e não tenho referências para fazer uma comparação, mas o Rio de Janeiro é uma cidade super bonita. A idéia é interessante, conhecer a cidade como se estivesse fazendo um tour”, disse Javier Boudier, integrante da francesa Globe Runner, em que todos os membros da equipe não conhecem a cidade.

Mesmo o experiente Luiz Makoto Ishibe, capitão da Redley Adventure Gear, não sabe o que pode acontecer. “Não tenho muita idéia do que pode ser a etapa urbana. Podem acontecer várias surpresas”. Para ele, “estava faltando um evento deste tipo no Rio de Janeiro. Tem muita gente que agora está tomando contato. Alguns cariocas já estão correndo, até então não havia uma equipe que corra em provas de aventura. Espero que tenda a desperta interesse”, finalizou.

Uma corrida de aventura se caracteriza pelos desafios da modalidades aliado à dificuldade de orientação. Na maioria dos casos, elas acontecem em meio à natureza. Mas nada impede que possa ocorrer em uma megalópole, assim como a Rio Eco 2000.

A Webventure realiza a cobertura on line e oficial da Rio Eco 2000 com apoio de Ford, Timberland e By.

Este texto foi escrito por: André Pascowitch