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Expedição Troller volta ao Brasil após 14 dias

Redação Webventure/ Offroad

Cenários encantadores marcaram os 14 dias de aventura. (foto: Donizetti Castilho/Divulgação)
Cenários encantadores marcaram os 14 dias de aventura. (foto: Donizetti Castilho/Divulgação)

Depois de 14 dias de aventura na América do Sul, os participantes da Expedição Internacional Troller Atacama Uyuni já estão de volta ao Brasil. Na bagagem, eles trazem mais de 5.100 quilômetros de percurso, por Argentina, Chile e Bolívia.

A expedição no deserto do Atacama começou em 15 de janeiro, a partir de Foz do Iguaçu, e foi completada no dia 28, do mesmo ponto de partida. O comboio foi formado por 22 carros veículos.

A péssima condição de vida de milhares de pessoas foi uma das situações que mais marcaram a caravana. O melhor exemplo foi encontrado na fronteira da Argentina com a Bolívia, em que crianças, mulheres e homens trabalham como carregadores de carga.

“O que mais impressionou é que eles fazem um enorme esforço para receber em troca apenas 30 centavos da moeda boliviana”, disse comovido Luiz Varotti, um dos participantes da expedição.

No meio do nada – Mas a aventura também teve seus momentos mágicos. O Salar de Uyuni, maior planície salgada do mundo, levou os pilotos e navegadores a muitas reflexões. “Por mais que se tente descrever, nunca será o suficiente para passar a sensação de estar no meio do nada, como se estivesse andando num espelho e indo ao encontro do céu. Só estando aqui mesmo”, contou Wilma Bastos, encantada com os Andes Bolivianos.

Os desafios também apareceram. Situações como estradas intransitáveis, caminhos obstruídos por pedras, pontes quebradas e rios cheios em razão das chuvas. Além das condições precárias do roteiro, o comboio foi obrigado a refazer a estrada, cobrindo enormes buracos com o que tivesse à mão para possibilitar a passagem dos jipes. “A dificuldade para transpor alguns obstáculos foi um dos grandes desafios da viagem”, explicou Jaqueline Araripe.

O Hotel de Pedra, em San Pedro de Quemez, também deixou os integrantes da expedição boquiabertos. O local não tem endereço nem telefone. “É um verdadeiro oásis no deserto”, comparou Paulo Hasegawa.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: fevereiro 7, 2007

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