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Explosivos que danificaram caminhão podem ser da 2ª Guerra

A organização do Dakar divulgou que o caminhão 416 da equipe KTM que disputa o Dakar 2003 passou numa mina na fronteira da Líbia com o Egito, na tarde deste domingo (12/01), provocando a explosão de uma das rodas traseiras do veículo. O austríaco Johann Peter Reif e o italiano Arnaldo Nicoli nada sofreram, mas o fato intrigou os membros da organização do evento e as autoridades locais, já que a estrada onde aconteceu o incidente é usada normalmente por militares egípcios. “Podem ser explosivos da segunda guerra mundial”, sugeriu Hubert Auriol, diretor do rali.

Por precaução, cerca de 60 carros, motos e caminhões que ainda completavam o trecho entre Sarir e Siwa foram parados na divisa dos dois países. Neste comboio pode estar o caminhão de assistência da equipe brasileira pilotado pelo mecânico paulista Geraldo Lima e pelo checo Petr Vodak. Até às 15h15 (horário de Brasília), eles ainda não tinham chegado ao acampamento da prova em Siwa.

Vinda da Líbia, a caravana do Dakar chegou hoje ao Egito e ficará acampada no oásis de Siwa. Auriol só vai permitir a travessia da fronteira após a garantia de segurança.

Outras minas no trajeto – A região da fronteira está toda demarcada com o caminho teoricamente livre das minas. “Mas o que chamou a atenção foi a organização nos dar um novo mapa pela manhã antes da largada da etapa cronometrada. Já tínhamos um mapa na planilha”, afirmou Klever Kolberg, piloto de carro da equipe Petrobras Lubrax. “Nós atravessamos três campos minados somente hoje”, afirmou André Azevedo, do caminhão de competição brasileiro.

Esse não é o primeiro de caso de minas no Dakar. A vítima mais recente foi o português José Eduardo Ribeiro, membro da equipe de apoio de Elisabete Jacinto. Na fronteira do Marrocos com a Mauritânia, em 2001, ele saiu da rota determinada pelas autoridades e o carro explodiu. Ribeiro teve sérios ferimentos em um dos pés.

Este texto foi escrito por: Webventure