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Famílias esperam velejadores no Rio de Janeiro

Redação Webventure/ Vela

Andry Miklejohn (dir.) está próximo de encontrar com a namorada (foto: Divulgação/ ZDL)
Andry Miklejohn (dir.) está próximo de encontrar com a namorada (foto: Divulgação/ ZDL)

Direto do Rio de Janeiro (RJ) – Não são só os velejadores que sofrem com os mais de 20 dias longe da terra nesta perna da Volvo Ocean Race. As famílias que ficam, mulheres e crianças, também sentem a falta dos tripulantes. Algumas já estão no Rio de Janeiro para esperar a chegada dos barcos.

Entre a ansiedade e a expectativa, as esposas têm um tempo para conhecer os encantos que trouxeram o Stopover para o Rio de Janeiro. “Já estou aqui há uma semana, visitei o pão de Açúcar, fiz uma trilha até uma cachoeira perto do Cristo Redentor e adorei comer açaí”, contou Kirsten Monkmann, namorada de Andy Meiklejohn, que segue o velejador em todas as paradas. “É bom para ele chegar e ver um rosto conhecido”, disse.

Ela admite estar ansiosa para a chegada do namorado. “Agora que estão chegando parece que o tempo não passa, fica três vezes maior. Estou muito ansiosa, só quero que eles cheguem aqui.” Kristen traz algumas informações do clima a bordo do veleiro brasileiro. “Eles estão ansiosos por estarem perto daqui e felizes por terem passado o ABN 2 e chegado perto dos Piratas.

Família viajante – A família de Sidney Gavignet, timoneiro e regulador de velas do ABN Amro 1 não só segue o velejador nas paradas como deixou a vida que tinha na França para morar um pouco em cada lugar que a prova chega.

“Saí do meu emprego, peguei méis filhos e estou seguindo a prova. Já fazem mais de dez dias que estou no Rio de Janeiro e pretendo ficar até depois que os barcos saírem”, contou Caroline Gavignet, esposa de Sidney. “Já estamos casados há 14 anos, estou acostumada com essa ausência. Passei aqui quatro anos atrás quando Sidney era da tripulação do Assa Abloy [veleiro da edição 2001-2002 da prova]”, disse.

“Geralmente voltamos para casa entre uma perna e outra, mas dessa vez vamos direto do Rio de Janeiro para Baltimore, nos Estados Unidos. Vamos ficar dois meses e meio longe de casa”, disse. “Acho que aqui será um dos melhores Stopovers da regata. Primeiro porque o clima está maravilhoso, as pessoas são muito amigáveis e é um lugar muito bonito. Estamos em Copacabana, que é um lugar bem legal, principalmente para as crianças, e o Team tem organizado tudo para nós, transporte, alimentação. Está muito bom”, concluiu Caroline.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: março 10, 2006

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