Os pilotos de ponta dos carros se surpreenderam com o grau de dificuldade da segunda etapa do Rally Dakar, disputada hoje entre Portimão, em Portugal, e Málaga, na Espanha. Até o espanhol Carlos Sainz, vencedor nesta manhã, reconheceu ter sido pego desprevenido. Não foi nada simples, pois em alguns lugares patinava, e em outros a pista era estreita.
Segundo mais rápido na última especial antes da África, o espanhol Nani Roma foi ainda mais enfático ao analisar os desafios. Pode-se perder a corrida com um tipo de trecho cronometrado como o de hoje. Era muito técnico, com mudanças de terreno, avalia o piloto da Mitsubishi, quarto colocado na classificação geral. O mais importante é ver que nosso veículo é eficaz e que passamos bem estes dois dias em Portugal.
Na condição de atual campeão do Dakar, o francês Luc Alphand lamentou ter largado na frente ontem, quando teve um mau dia. É complicadíssimo partir em primeiro neste tipo de especial. Hoje tive de entrar rápido, para não perder distância para os outros, revela o outro piloto da Mitsubishi, que foi terceiro em Málaga e ocupa o 12º lugar no geral.
Campeão em 2005, Stephane Peterhansel comparou o trecho de hoje ao WRC. Encaramos um percurso deslizante e técnico. Não ataquei porque estaria sem um caminhão de assistência na chegada. Sigo na defensiva, preservando meu equipamento.
Atual líder do Dakar, apesar do nono lugar esta manhã, o português Carlos Souza também reclamou de ter largado na frente, hoje, e emendou demonstrando surpresa com a velocidade dos concorrentes. A maioria do pessoal resolveu atacar sempre.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: janeiro 7, 2007