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Flotilha se aproxima do ABN Amro 1


ABN Amro 1 perdeu terreno na liderança (foto: Divulgação/ VOR)

O veleiro holandês ABN Amro 1 começa a perder terreno na liderança da quinta perna da Volvo Ocean Race conforme a flotilha se aproxima do Caribe. Segundo o boletim de posicionamento das 7h (horário de Brasília), todos os veleiros atrás do líder diminuíram a distância.

Isso só aconteceu porque o ABN Amro 1 chegou primeiro em uma área de ventos mais fracos. Para piorar a situação do primeiro barco da equipe holandesa, uma zona de alta pressão está no caminho dos veleiros, distante cerca de mil milhas (1.852 km), e deve agrupar a flotilha em dois ou três dias. A previsão de chegada do primeiro barco em Baltimore é no dia 18 segundo o site oficial da prova, mas a entrada da baía de Cheasepeack pode atrasar esse dado.

O navegador do Brasil 1 Marcel von Triest acredita que a perna ainda não está decidida. “Vamos chegar ao anticiclone das Bermudas, na região do Caribe, que vai dizer como a flotilha chegará aos Estados Unidos. Na minha opinião, o baralho volta a ser embaralhado e receberemos cartas novas”, informou.

Disputa – O Piratas do Caribe foi o que mais diminuiu a diferença em relação ao ABN 1, já o Brasil 1 foi o que menos se aproximou do líder. Isso fez com que a diferença do Piratas, terceiro colocado, para o barco brasileiro, que está em quarto, aumentasse para 16 milhas náuticas (29km).

Depois de perder o terceiro lugar, os tripulantes do Brasil 1 tentam marcar os movimentos do Pérola Negra, veleiro de Paul Cayard. “Tentamos todas as possibilidades para acelerar nosso barco. Binóculos na mão e um bom olho no radar são nossas ferramentas para acompanhar os progressos e as ações dos Piratas”, escreveu Horácio Carabelli, diretor técnico e tripulante do Brasil 1.

No Movistar, segundo colocado, o comandante Bowue Bekking ficou preocupado com a aproximação dos concorrentes. “Dois boletins seguidos me deixaram assustados, mas era esperado. O pessoal atrás de nós tem mais vento. Isso me deixa bem preocupado a bordo, só não posso transmitir isso para meus companheiros, então disfarço fazendo um café, lavando os pratos, etc”, escreveu o comandante em seu diário.

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