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Flotilha se prepara para ventos fracos na quinta perna

Redação Webventure/ Vela

Piratas do Caribe quando ainda estavam na caça do Brasil 1 pelo terceiro lugar (foto: Divulgação/ VOR)
Piratas do Caribe quando ainda estavam na caça do Brasil 1 pelo terceiro lugar (foto: Divulgação/ VOR)

Pelo menos duas zonas de ventos fracos estão no caminho da flotilha da Volvo Ocean Race e as tripulações começam a se preparar, principalmente o psicológico, para uma reaproximação.

“Tenho avisado a todos já faz um tempo que iremos perder muitas milhas para os outros por causa de uma frente que está no nosso caminho. Faço questão de avisar para já preparar a todos mentalmente para os piores boletins de posicionamento possíveis”, informou Mike Sanderson, comandante do ABN Amro 1. Segundo o último boletim de posicionamento, apenas o Movistar e o Piratas do Caribe conseguiram se aproximar do líder.

A tranqüilidade dos mares do Caribe fizeram o comandante do Movistar Bouwe Bekking pensar na vida durante seu diário. “Uma vez são as ondas e a velocidade que são excepcionais, outras, como os dias mais recentes, é o típico cruzeiro no Caribe. Acho que esse é o benéfico de ser mais velho, perceber que essas provas são mais que corridas, são experiências únicas na vida. Seria extremamente limitado não reconhecer o quanto somos sortudos em competir em barco como esses”, escreveu Bekking.

Porém o cruzeiro no Caribe tem até hora para acabar, segundo ele. “Teremos situações meteorológicas bem traiçoeiras durante os próximos três dias. A primeira é uma pequena zona de baixa pressão se formando em cima de Cuba, que teremos que deixar pelo oeste, mas próximos o suficiente para pegarmos bons ventos. A segunda é uma zona de alta pressão, também próxima. Teremos que arranjar um jeito de passar entre as duas”, afirmou o comandante.

Incidente no Brasil 1 – O balão do Brasil 1 explodiu com a pressão do vento e os inúmeros remendos que a vela já sofreu durante a prova. “Esse é o nosso balão favorito, o “Scar Face”. É o mesmo que estouramos na primeira regata local em Sanxenxo, rasgamos durante a primeira perna e que já foi reparado inúmeras vezes desde então”, escreveu Andy Meiklejohn.

Ele, ao lado de André Fonseca e Stuart Wilson repararam a vela, que foi logo hasteada novamente. “Scar Face estava de volta à ativa a tempo para o pôr do sol. Um trabalho executado com perfeição e, torcemos, pela última vez”, disse o proeiro do Brasil 1.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: abril 13, 2006

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