Os fóruns de discussão sobre a segurança do turismo de aventura estão com força total no Summit. A segurança é uma preocupação permanente da Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA) que executa o programa Aventura Segura, de fortalecimento e qualificação das operadoras do setor.
Representantes dos Grupos Voluntários de Busca e Salvamento (GVBS) se reuniram para trocar experiências sobre desafios existentes para manter a capacidade de resposta a acidentes nos destinos procurados no Brasil. Os grupos são formados por membros das comunidades dos locais turísticos com apóio de órgãos públicos e parcerias com a iniciativa privada.
A formação desses grupos não é tão simples. Por envolver muitos agentes, convergir as vontades se torna um desafio. Difícil é juntar as idéias, marcar reuniões com todo mundo e descobrir como operar o grupo de salvamento, apontou Paulo Sérgio, coordenador do GVBS do Rio de janeiro. O comprometimento também se apresenta como obstáculo. É difícil ter quorum no início. Tem poucas pessoas, nem todo mundo enxerga a necessidade de um grupo como esse, disse João Carlos Ramalho, coordenador do GVBS de Socorro, São Paulo.
Mesmo grupos estabelecidos como o dos Lençóis Maranhenses também enfrentam problemas. Fizemos cursos de capacitação específica, curso de primeiros socorros e uma gincana ecológica, mas não temos recursos para montar nossa sede. A ABETA disponibiliza 20 mil reais para compra de equipamentos dos GVBS.
Neste sábado (6), representantes das empresas que participam do programa Aventura Segura vão debater dificuldades e soluções para a aplicação da norma da ABNT NBR 15331, que estabelece diretrizes para a implementação de sistema de gestão da segurança para atividades de Turismo de Aventura.
Este texto foi escrito por: Thiago Vetromille, especial para o Webventure