Os pilotos franceses foram o grande destaque do Grande Prêmio Brasil de Motocross 250cc válido pela 11ª etapa do Campeonato Mundial, numa prova cheia de surpresas. Eles conseguiram as três primeiras colocações enfrentando chuva e muita lama.
Na primeira colocação ficou Yves Demaria, seguido por Mickael Maschio. O campeão do ano passado, Frederic Bolley, conquistou a terceira posição, depois de uma disputa acirrada em duas baterias.
A maior surpresa da prova foi a chuva, que começou a cair durante a quinta volta. Esta foi a primeira vez que choveu desde 1996, quando o Brasil foi incluído no calendário oficial. Em alguns momentos, o sol deu sinais de vida, mas foi insuficiente para secar a lama, que tomou conta dos 1920 metros da pista do Motódromo Serra Verde.
A grande quantidade de água acabou sendo mais um fator para que o GP Brasil tivesse muitos tombos e ultrapassagens e apontar num vencedor, antes do final da prova, foi como apostar numa roleta russa.
Baterias – A disputa da primeira bateria aconteceu com sol. Logo após a largada, um acidente envolveu o piloto francês Frederic Bolley, o dinamarquês Colin Dugmore e atrasou o mineiro Jorge Balbi Jr.. Bolley, porém, iniciou uma corrida de recuperação e conseguiu terminar a prova em primeiro lugar, seguido pelo italiano Claudio Federici e pelo neo-zelandês Joshua Coppins.
Já a segunda bateria, que começou às 14h, começou com um céu carregado, anunciando a chuva forte que marcaria a prova. Enfrentando muita lama, os três pilotos mais rápidos foram Mickael Pichon, Yves Demaria e Frederic Bolley.
Resultados gerais Depois do GP Brasil, o francês Mickael Pichon continua na liderança do Mundial, com 317 pontos. Em segundo lugar está o também francês Frederic Bolley, com 296 pontos, e em terceiro o alemão Pit Beirer com 230 pontos.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: julho 17, 2000
