Fretigne: Yamaha ressurge no Dakar (foto: Team Gauloises)
O francês David Fretigne, da Yamaha, venceu a maior especial do Rali Barcelona Dakar 2005, disputada nesta quinta-feira (06/01), entre Zouérat e Tichit, na Mauritânia. Para faturar sua terceira vitória na edição 2005, ele percorreu os 660 quilômetros cronometrados com o tempo de 9h16min26.
A especial foi bastante equilibrada desde o início, com o norte-americano Kellon Walch chegando a ficar em primeiro no PC 2. Os experientes pilotos da KTM, Cyril Despres, Alfie Cox, Fabrizio Meoni e Marc Coma, além de Ullevalseter (que não é piloto de fábrica), se revezaram na altura do km 500 da especial, com Despres e Meoni liderando o grupo.
No final, o espanhol Coma acabou conquistando o segundo lugar, 3min31 atrás de Fretigne. Em terceiro ficou Despres (a 5min22), seguido por Cox (a 7min25) e Andy Caldecott (a 7min35).
Ainda assim, Marc Coma continua líder na geral de motos à frente de Despres, que está 16 segundos atrás.
Yamaha ressurge – Com a desistência nesta manhã de Carlo de Gavardo, que pilotava uma moto 450cc na equipe de fábrica da KTM, a briga na categoria ficou livre para David Fretigne. Mas o que não se esperava era a vitória de um ex-campeão de motocross na etapa mais longa do rali Dakar, digna de pilotos de enduro.
Ao vencer hoje, o francês revela que não existe domínio exclusivo de motos KTM no Dakar. Se antes o objetivo oficial da KTM no Dakar era conquistar um feito inédito com 10 pilotos em sequência no pódio do maior rali do mundo, agora a equipe luta para não ver o título de 2005 nas mãos de Fretigné, pilotando única Yamaha oficial na competição.
Fretigne pode ainda repetir um feito raro de um ex-campeão de motocross que se torna um expert também nas areias do Saara. O único caso semelhante foi o do austríaco Heinz Kinigardner, que embora nunca tenha vencido o Dakar foi fundamental para a KTM a iniciar seu domínio no rali durante os anos 90.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: janeiro 6, 2005