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História do mergulho no Brasil


Karol Meyer: brasileira é recordista mundial em apnéia. (foto: Divulgação)

Após a chegada dos portugueses, há registros de que os índios conseguiam mergulhar nos rios brasileiros e em braços de mar. Na primeira metade do século 20, a atividade era restrita à Marinha, que possui inclusive uma Escola de Mergulho.

Como lazer, o mergulho é praticado no Brasil há cerca de 30 anos. Interessados na atividade buscaram cursos no exterior e trouxeram seu aprendizado para cá, disseminando-o ao criarem os primeiros cursos e posteriormente abrindo escolas. Hoje há certificadoras brasileiras e entidades internacionais que possuem representantes no país.

Ídolos – Nos anos 80, a atividade ganhou as telas da televisão na visita do francês Jacques Cousteau, um dos maiores nomes da história do mergulho mundial, à Amazônia. A cena do seu mergulho com os botos-cor-de-rosa eternizou-se na memória. Anos depois, o mergulhador Laurence Wahba deu um tom mais “extremo” ao mergulho, mostrado em seus documentários com tubarões brancos. Entrando, na telinha dos brasileiros, ele abriu as portas para paraísos do mergulho então distantes da nossa realidade, como a Austrália.

Atualmente o país está ganhando tradição na apnéia, modalidade competitiva em que o atleta não usa suprimento de ar e deve permanecer submerso com sua reserva natural. A catarinense Karol Meyer é recordista em apnéia estática (modalidade em que o mergulhador deve permanecer o maior tempo possível parado e submerso, sem a ajuda de equipamentos de respiração): a marca atual da atleta é 6 minutos e 13 segundos, obtida em 2001.

Este texto foi escrito por: Webventure