Depois de ser o primeiro barco a chegar à Funchal, na Ilha da Madeira, o Hozhoni prepara-se para largar nesta quinta-feira na segunda fase da
Regata dos 500 Anos de Descobrimento.
Os velejadores da Rota Austral, Gui von Schmidt e Betão Pandiani,
tripulantes do Hozhoni, aproveitaram os últimos dias para conhecer o
arquipélado e acertar os últimos detalhes da nova perna da regata.
O Hozhoni está na categoria Viagem, que não é competitiva e permite o
uso de motor em calmarias.
Logo após a largada, na semana passada, o barco de Gui e Betão
navegou lado a lado com o Paratii, do navegador Amyr Klink. Repentinamente, Gui saltou para o Paratii e Amyr foi para o Hozhoni, em uma manobra inédita em mar aberto.
No final do dia, os ventos chegaram a 30 nós e mostraram que o
barco Hozhoni estava preparado para duras condições. Na quinta-feira, os ventos foram fracos e o único fato que quebrou a monotonia do barco foi um bando de andorinhas que usou o Hozhoni como ponto de descanso
para sua migração rumo ao sul.
Contornos da terra – No sábado, aproximadamente ao meio-dia, Betão avistou os primeiros contornos de terra. Era Porto Santo, uma das ilhas do Arquipélago da Madeira. Por volta das 19h, o Hozhoni atracou no Iate Clube da Ilha da Madeira. Numa área um pouco menor do que Ilha Bela vivem cerca de 300 mil pessoas.
O fim do dia foi descontraído, com um jantar entre os tripulantes do Bahia e do Hozhoni. O domingo foi reservado para a limpeza do barco.
Na segunda-feira, Gui e Betão aproveitaram para conhecer os atrativos
naturais do arquipélago. Ao lado de Waldemar Niclevicz, Marcelo Jaensch e Marinho Borges, eles foram ao pico do Ruivo, que tem 1860 metros de altura.
Na volta, o grupo passou pela face norte da ilha, vislumbrando as maiores falésias do mundo, que chegam a 500 metros. Ontem (terça) iniciaram a preparação para seguir viagem rumo a Salvador.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: março 14, 2000