O Ibama está investigando o navio da empresa CGG do Brasil para saber se a empresa está cumprindo exigências para a atividade de prospecção sísmica de petróleo. Com o encalhe de mais uma baleia nas praias do Rio de Janeiro há suspeita de que esses mamíferos estejam sendo atraídos pelas ondas de som emitidas na prospecção de petróleo.
Na semana passada, houve encalhe nas praias de Forte de Imbuhy e Jurujuba, em Niterói (RJ), e na praia dos Ossos, em Búzios (RJ).
O chefe do Escritório de Licenciamento das Atividades de Petróleo e Nucleares (ELPN) do Ibama, Edmilson Maturana, explica que não existe estudo científico comprovando qualquer relação entre testes sísmicos e encalhe de baleias e nem pesquisa garantindo que não haja interferência.
Mesmo assim, por precaução, o Ibama proíbe o uso da técnica na faixa do Espírito Santo a Bahia. A restrição ocorre entre junho e novembro, durante o período de migração das baleias jubarte para reprodução.
A empresa CGG do Brasil tem autorização para procurar possíveis áreas de petróleo fazendo disparos de ar comprimido no mar (chamados levantamentos sísmicos) e Rio de Janeiro está fora da faixa de exclusão da atividade. Porém o Ibama exige que os testes cessem caso sejam avistadas baleias a 500 metros do navio
Este texto foi escrito por: Webventure