Prova teve quase 300 participantes (foto: Amigos da Bike)
Ilhabela, litoral norte de São Paulo, foi o palco do Desafio Ilhabela Cross Marathon neste fim de semana (26). Foram quase 300 atletas que participaram da prova. Por não ter muitos trechos com trilhas para realização da competição, boa parte da prova foi disputada em trechos urbanos. Uma mistura de maratona e cross-country.
Foi uma prova mais técnica e o nome Cross Marathon caiu muito bem. Foi como um grande cross-country ou então, uma pequena maratona com bastante trilha, explicou Edivando Souza Cruz, campeão da competição.
O percurso ainda teve cinco quilômetros de cross-country cortados. O trecho passava por uma área particular em que o dono vetou a passagem dos atletas na última hora. A competição foi marcada por duras subidas, single tracks e um circuito travado. Você muda de visual a todo o momento, de repente você está em uma avenida, depois entra em um pequeno bairro e aí cai em uma trilha, um local totalmente fechado, só natureza, explica Edivando.
Elite – Grandes nomes do mountain bike nacional não participaram da prova, mas Edivando, que é da cidade, marcou presença na prova e faturou o primeiro lugar. Apolônio Carneiro Pinto foi o segundo e Roni Carlos Leite foi o terceiro na geral. Roni, que é de Itajubá (MG), tem apenas 18 anos, compete pela Junior, e surpreendeu ao chegar na terceira colocação do geral.
O Roni, no início da competição, acabou pressionando um pouco mais até o primeiro ponto de água, onde consegui abrir uma vantagem sobre ele. Depois foi administrar até a chegada, explicou Edivando. O garoto liderou a competição até a metade. Eu não treinei muito, também não conhecia o circuito e acabei afogando no final, mas consegui chegar bem, afirmou Roni, que compete no mountain bike há dois anos.
Ao final da competição, um dos organizadores do evento, Erivan de Lima, batizou a competição com o nome de Edivando. A prova agora se chama Desafio Ilha Bela de Cross Marathon – GP Edivando Sousa Cruz.
Eu já fui um atleta de ponta, agora é a vez dele e ele tem que passar por este momento. As homenagens têm de ser feitas enquanto o atleta está no auge, não quando ele pára, afirmou Erivan.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: novembro 28, 2006
